Serviço de Inspeção – PESCADO

São classificados como pescado os peixes, os crustáceos, os moluscos, os anfíbios, os répteis, os equinodermos e outros animais aquáticos usados na alimentação humana.

Historicamente, a pesca é uma das atividades mais antigas da humanidade. Não tão antiga, a aquicultura também é uma arte milenar e seus registros sugerem datar de 4 a 5 mil anos atrás. Ambas atividades possuem relevante papel social em termos mundiais, direta ou indiretamente, como meios de subsistência de inúmeras comunidades.

Embora milenar, apenas nos últimos 40 anos a aquicultura despontou de forma mais expressiva. O volume de pesca permaneceu praticamente estável, ocorrendo um crescente consumo mundial de pescado, que passou a ser sustentado pela aquicultura.

Atualmente a pesca é o terceiro maior sistema produtor de alimentos do mundo, contribuindo com aproximadamente 64% da produção mundial e o pescado é uma importante fonte de proteína para grande parcela da população mundial. De acordo com a FAO (2018), entre 1961 e 2016, o consumo de pescado no mundo aumentou 3,2% a.a., tendo sido superior ao crescimento da população mundial de 1,6% a.a. e do consumo de carne, que registrou 2,8% a.a. A aquicultura é o segmento de produção alimentícia de maior crescimento no mundo.

Santa Catarina destaca-se nacionalmente como um dos maiores produtores de pescado, possuindo um grande complexo industrial pesqueiro e uma expressiva frota de embarcações. No estado a atividade é realizada tanto de forma artesanal como industrial. A aquicultura também vem apresentando crescimento e SC se sobressai no Brasil como o quinto produtor de peixe de cultivo, terceiro produtor de tilápias e segundo produtor de outras espécies de peixes de criação. Um dos grandes destaques do estado é a malacocultura, sendo o principal produtor de ostras e mexilhões do Brasil, responsável por aproximadamente 95% da produção nacional.

O pescado é um produto altamente perecível, requerendo uma série de normas específicas e cuidados adicionais durante seu transporte, beneficiamento e armazenamento, de forma a garantir sua inocuidade e qualidade. Por força de lei, visando resguardar a segurança do alimento, o produto pescado não pode ser destinado à venda direta ao consumidor sem que haja prévia fiscalização, sob o ponto de vista industrial e sanitário.

Em Santa Catarina, é o selo SIE que permite a produção e a comercialização de pescado e seus derivados em todo o território catarinense. Além disso o SIE, executado pela Cidasc/Deinp aderiu, desde 2013, ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA). Tal condição permite que estabelecimentos com selo SIE possam comercializar sua produção em todas as Unidades da Federação, desde que cumpridas pelas agroindústrias as exigências de adesão a este sistema (SISBI).

As principais legislações nas diferentes estâncias governamentais que estabelecimentos SIE devem cumprir são apresentadas neste site.



LEGISLAÇÃO

DOCUMENTO

DESCRIÇÃO

PORTARIA
Portaria MAPA nº 185, de 13 de maio de 1997RTIQ – Peixe fresco
Portaria MAPA nº 12, de 21 de fevereiro de 2018Prorroga a Portaria nº 143/2018
Portaria INMETRO nº 485, de 25 de novembro de 2019Metodologia para efetuar o Controle Metrológico em Pescados, Moluscos e Crustáceos Glaciados,
para efeitos de determinar o conteúdo efetivo
Portaria SAR nº 30, de 24 de setembro de 2020Critérios e procedimentos complementares para o monitoramento microbiológico e de ficotoxinas em moluscos bivalves em SC
Portaria SDA/MAPA nº 834, de 30 de junho de 2023Altera a Instrução Normativa SDA/MAPA nº 23, de 20 de agosto de 2019, que aprova o Regulamento Técnico que fixa a identidade e os requisitos de qualidade que devem apresentar o camarão fresco, o camarão resfriado, o camarão congelado, o camarão descongelado, o camarão parcialmente cozido e o camarão cozido.
Portaria MPA nº 532, de 23 de setembro de 2025Estabelece os nomes científicos e respectivos nomes comuns, para as principais espécies de peixes de interesse comercial destinados ao comércio nacional.


INSTRUÇÃO NORMATIVA


Instrução Normativa MAPA nº 09, de 8 de abril de 2009Procedimento de Controle da Listeria monocytogenes
Instrução Normativa MAPA n° 22, de 11 de julho de 2011RTIQ – Conserva de Sardinha
Instrução Normativa MAPA nº 45, de 13 de dezembro de 2011RTIQ – Conservas de peixes
Instrução Normativa MAPA nº 46, de 15 de dezembro de 2011RTIQ – Conservas atuns e bonitos
Instrução Normativa MAPA nº 21, de 31 de maio de 2017

Anexo – Instrução Normativa n° 21
RTIQ – Peixe Congelado
Instrução Normativa MAPA nº 01, de 15 de janeiro de 2019RTIQ – Peixe Salgado
Instrução Normativa MAPA nº 23, de 20 de agosto de 2019

Anexo I e II 
Anexo III 


Portaria SDA nº 489, de 22 de dezembro de 2021

RTIQ – Camarão



Anexos I, II, e III da IN 23/2019


Altera o anexo II da IN 23/2019 – Nomenclatura comercial no RTIQ do camarão
Instrução Normativa MAPA nº 24, de 20 de agosto de 2019RTIQ – Lagosta
Portaria SDA/MAPA n° 884, de 6 de setembro de 2023Aprova o Programa Nacional de Moluscos Bivalves Seguros – MoluBiS, que estabelece o controle higiênico-sanitário dos moluscos bivalves destinados ao consumo humano ou animal, o seu monitoramento e sua fiscalização.
Portaria SDA/MAPA nº 1022 de 29 de Fevereiro de 2024RTIQ – Moluscos cefalópodes

RESOLUÇÃO

Resolução RDC nº 778, de 1° de março de 2023Dispõe sobre os princípios gerais, as funções tecnológicas e as condições de uso de aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia em alimentos.

CIRCULAR


INFORME TÉCNICO

Manual_de_Fiscalização_de_Pescado_e_Derivados_v1.2021Manual de Procedimentos de Inspeção e Fiscalização de Pescado e Derivados em Estabelecimentos Sob Inspeção Federal
Manual de Procedimento para Implantação de Estabelecimentos de PescadoManual de Procedimento para Implantação de Estabelecimento Industrial de Pescado




NOTAS TÉCNICAS E DOCUMENTOS

Nota Técnica DEINP nº 161/2020Esclarecimento – Plantas de Pescado
Nota Técnica DEINP nº 68/2021Orientações sobre a atualização e aprovação dos Memoriais Descritivos de Fabricação e Rotulagem de produtos de pescado