
A brucelose é uma zoonose: no gado, provoca abortos e queda na produção de leite; em humanos, provoca febre, dores de cabeça, inchaço nas articulações, perda de apetite e pode atingir o sistema reprodutivo. É de difícil tratamento e pode levar à morte.
Santa Catarina tem a menor incidência de casos do país, de menos de um por cento, mas o Governo do Estado tem como meta sua erradicação. As medidas implementadas contemplam tanto ações de sanidade animal, quanto de inspeção sanitária, pois o leite cru de animais contaminados pode ser uma via de transmissão.
Para o produtor evitar prejuízos e preservar a própria saúde, o primeiro passo é adquirir vacas, novilhas, terneiras e bezerras apenas com teste negativo para brucelose. Os touros de monta também precisam ser testados mesmo aqueles emprestados.
O rebanho deve ser testado periodicamente. Buscar a certificação de propriedade livre de brucelose e tuberculose, concedida pela Cidasc, é outra alternativa. Com o certificado, o produtor comprova a sanidade de seu rebanho e pode ser melhor remunerado pelo litro de leite.
Em caso de aborto, é preciso usar luvas ao manipular o feto e a placenta, estes materiais são a principal via de transmissão para o ser humano. Tanto pessoas como outros animais podem ser contaminados se tiverem contato com este material. Os resíduos devem ser queimados e o local onde ocorreu o aborto deve ser desinfetado.
Após manejar os animais, o produtor deve lavar as mãos. O leite deve ser bem fervido antes de ser consumido na fazenda.
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Denise De Rocchi
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