A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc, através do Departamento Regional de Caçador realizou, na última terça-feira, 16, treinamento prático em Posto de Fiscalização Agropecuária com a nova médica veterinária Lorena Guimarães, lotada na Unidade Veterinária Local de Santa Cecília.
De acordo com o gestor de Defesa Agropecuária do Departamento Regional de Caçador, Luís Felipe Sparry Bratti, o objetivo do treinamento é padronizar informações e procedimentos técnicos e incorporar a nova técnica à rotina de ações em defesa agropecuária da Cidasc em suas respectivas atribuições. “Considero uma ótima oportunidade de aprendizagem. Acompanhar in loco como acontece as fiscalizações do trânsito de produtos agropecuários é uma oportunidade de esclarecer dúvidas que possam ter ficado após o treinamento teórico”, disse Bratti.
O gestor ainda complementou, “foram abordados vários caminhões-baú e câmara fria, além de outros veículos de transporte. Todo o trânsito de animais, vegetais, produtos e subprodutos deve estar de acordo com a legislação sanitária federal e estadual, estando a carga devidamente acompanhada de certificação sanitária pertinente, Permissão de Trânsito Vegetal(PTV) para as plantas, partes de plantas, ou produtos de origem vegetal veiculadores de pragas e a Guia de Trânsito Animal(GTA) para animais de espécies com valor econômico para o estado. Tudo isso a médica veterinária pode acompanhar e ainda analisar a documentação sanitária”.
Desde a retirada da vacinação contra a febre aftosa a partir de 2000, Santa Catarina ampliou os controles de trânsito de produtos agropecuários através de 63 postos de fiscalização. Todos os controles sanitários realizados pela Cidasc, resultaram em importantes conquistas para os setores produtivos do agronegócio catarinense. Sete anos após a retirada da vacina, o estado recebeu a certificação da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação.
A médica veterinária Lorena Guimarães avalia de forma positiva o acompanhamento das atividades desenvolvidas nos Postos de Fiscalização Agropecuária. “Santa Catarina possui um status diferenciado e precisamos estar preparados para proteger esse patrimônio. Os Postos de Fiscalização Agropecuária executam ações importantes, é fundamental esse tipo de experiência para mim. Toda essa vigilância busca prevenir a introdução de doenças animais e pragas vegetais que colocam em risco a saúde pública, a sanidade animal, vegetal e os interesses econômicos de Santa Catarina”, disse Lorena.
Acompanharam os procedimentos de fiscalização, além da nova médica veterinária Lorena Guimarães, o gestor de Defesa Agropecuária Luís Felipe Sperry Bratti, o médico veterinário Anderson Favretto e o assistente administrativo Carlos Alexandre de Amorim.
Sobre os Postos de Fiscalização
Os procedimentos de fiscalização referentes ao trânsito de animais, dos produtos e subprodutos de origem animal, sobretudo as interestaduais e internacionais no Estado de Santa Catarina em barreiras fixas, barreiras de rechaço e com permissão de ingresso e passagem, corredores sanitários e barreiras móveis ou volantes são classificadas de acordo com os procedimentos sanitários a elas atribuídos. É responsabilidade da Cidasc garantir que o trânsito de animais, produtos e subprodutos de origem animal ou vegetal ingressem ou transitem pelo estado sem oferecer riscos.
Como o catarinense pode contribuir com o trabalho da Cidasc
Os catarinenses que verificarem o trânsito irregular de bovinos e produtos agropecuários, inconformidades na produção de produtos de origem animal, criação e abate clandestino e, fraudes, devem sempre comunicar à Cidasc ou denunciar no telefone da Ouvidoria do Estado (0800-644 8500) ou no site www.ouvidoria.sc.gov.br/.
Fonte: Departamento Regional de Caçador
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