A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc, por meio do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal realiza, no período de 30 outubro de 2020 a 22 de fevereiro de 2021, a inspeção de propriedades sujeitas à ocorrência da praga Peronospora tabacina nas áreas de fumo, curado em estufa ou curado em galpão. A inspeção permite atender ao protocolo fitossanitário para exportação de tabaco para a China.
O fumo é um dos importantes produtos da pauta das exportações catarinenses, sendo que o setor fumageiro tem expressiva importância econômica e social.
Segundo o engenheiro agrônomo e gestor do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal, Alexandre Mees, o comércio de tabaco para a República Popular da China está condicionado à ausência da praga. “As empresas que desejarem exportar tabaco para a República Popular da China devem obedecer aos procedimentos estabelecidos na Instrução Normativa 03, de 28 de fevereiro de 2012. Todo o tabaco exportado deve estar livre do fungo Peronospora tabacina Adam, agente causal do Mofo Azul. O mofo azul é considerado uma praga quarentenária na China, eles têm exigências e cobram garantias para receber tabaco”, explica.
A Instrução Normativa nº 03/2012 prevê procedimentos de cadastro, prazos, indica as fases obrigatórias para a inspeção, intensidade de amostragem para as inspeções realizadas pelos técnicos das empresas fumageiras, para as fiscalizações do órgão estadual de defesa sanitária vegetal e para as auditorias do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa.
A Cidasc fiscaliza o trabalho realizado pelas empresas fumageiras e também realiza a inspeção do tabaco em áreas de plantio, estufas e galpões das propriedades, devendo levantar todas as informações técnicas necessárias junto ao produtor rural ou responsável técnico de cada uma das propriedades.
O engenheiro agrônomo Fabio Cristiano Trevisol é o responsável pelos anuais encaminhados ao Mapa. Nos levantamentos, caso tenha fumo no campo, a autoridade fitossanitária efetuará a inspeção em 2% das plantas, priorizando as áreas de baixada e úmidas, verificando principalmente as folhas baixeiras em busca de sintomas de mofo azul.
De acordo com Trevisol, é priorizada a fiscalização das unidades de produção após o período da segunda inspeção das fumageiras. Caso sejam encontrados sintomas e/ou sinais, o tecido foliar com lesões suspeitas, o profissional da Cidasc deverá coletar amostras para envio ao laboratório de diagnóstico fitossanitário.
“As empresas fumageiras são rigorosas nesse processo, sendo uma atividade padronizada entre todas. O trabalho de fiscalização assegura essa uniformidade e dá credibilidade ao processo, contribuindo para a manutenção da exportação de mais este produto catarinense”, destaca Fabio Cristiano Trevisol.
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