O Departamento Estadual de Defesa Sanitária Animal atuou na manutenção do reconhecimento internacional de Zona Livre de Febre Aftosa sem vacinação, através da execução de um sistema de vigilância ativa para febre aftosa, possibilitando demonstrar para os organismos internacionais de referência e para os parceiros comerciais, a inexistência da doença nos rebanhos catarinenses e, ao mesmo tempo, reforçando o vínculo da Cidasc com os produtores com a finalidade de estimular a notificação de eventuais suspeitas da doença.

Arte: Ascom/Cidasc

Para realizar as atividades da Defesa Sanitária Animal, a Companhia conta com aproximadamente 180 médicos veterinários efetivos, que garantiram a manutenção, em 2018, da certificação como Zona Livre de Peste Suína Clássica. As atividades de vigilância executadas nas granjas de suínos possibilitaram que os produtos catarinenses alcançassem os mercados mais exigentes do mundo, respondendo por 60% das exportações brasileiras de carne suína.
Também participou do Comitê Estadual de Prevenção da Febre Aftosa – CEPFA, com a finalidade de promover o compartilhamento de informações relevantes entre os setores interessados e subsidiar o Governo Estadual na tomada de decisões estratégicas relativas à manutenção da condição de livre de febre aftosa sem vacinação e ao aperfeiçoamento do Serviço Veterinário Oficial em Santa Catarina. Também fez parte do grupo de trabalho encarregado de adequar as normas do Programa Nacional do Programa de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa – PNEFA às novas diretrizes nacionais e às recomendações do Código Sanitário para os Animais Terrestres da Organização Mundial de Saúde Animal – OIE.

Uma atividade decisiva realizada pela Cidasc para promover medidas de proteção sanitária é a fiscalização de veículos e cargas em postos nas divisas do estado ou em barreiras móveis nas estradas.A Cidasc realiza constantemente ações de vigilância e fiscalização para manter o status de excelência sanitária catarinense, visando prevenir a introdução de doenças que colocam em risco a saúde pública, a sanidade animal, vegetal e os interesses econômicos do estado. O sistema funciona o ano inteiro, 24 horas por dia, 7 dias por semana, para garantir um dos maiores patrimônios do estado: a sanidade agropecuária de Santa Catarina. Neste ano foram realizadas pela Cidasc cerca de 500 mil fiscalizações de trânsito.

Até setembro de 2018 a departamento já havia emitido 776 certificados sanitários e fiscalizado 8288 propriedades rurais, 445 casas agropecuárias e 277 eventos agropecuários, além de 892 atendimentos a denúncias.

Santa Catarina é o maior produtor de moluscos bivalves (ostras, mexilhões, vieiras e berbigões) do Brasil, e estes produzidos no litoral catarinense são de grande importância gastronômica, sociocultural e econômica das regiões produtoras. Reconhecendo tal valor, a Cidasc atuou firmemente no monitoramento microbiológico e de ficotoxinas (maré-vermelha), atendendo a legislação sanitária vigente e aumentando a segurança no consumo. Sendo assim, foram realizadas 569 análises para a presença de ficotoxinas na carne dos moluscos de cultivo como forma de monitorar os moluscos; 660 análises para a presença de microorganismos contaminantes presentes na carne dos moluscos bivalves; 408 análises na água de cultivo para detectar a presença de algas produtoras de toxinas.

“O recebimento de certificação da compartimentação de frangos de corte no Oeste do Estado em 14 de março de 2018, contemplando a estrutura de mais de 200 granjas de frango de corte, 20 granjas de produção, 1 incubatório, 2 fábricas de ração, 3 fábricas de maravalha e 1 abatedouro, é uma grande conquista para Santa Catarina” destaca o gestor do Departamento, Rosemberg Tartari.

O Estado, juntamente com o setor privado, se tornou o primeiro no mundo a ter, na cadeira da avicultura de corte, um compartimento avícola livre de influenza aviária e doença de NewCastle, com procedimentos extras de biosseguridade e vigilância da cadeia produtiva, sendo interesse de diversas missões internacionais para abrir mercado para os produtos catarinenses em países cada vez mais exigentes. Para isso foi realizado o monitoramento de 102 propriedades ao redor de pontos de pouso de aves migratórias, para vigilância epidemiológica da Influenza aviária e da Doença de NewCastle em aves domésticas residentes em sítios de aves migratórias com a finalidade de detectar precocemente a circulação viral caso ela exista e desencadear as ações necessárias para prevenir a disseminação da doença nos plantéis comerciais.

Para acompanhar o crescimento do setor agropecuário, a Cidasc aperfeiçoou o Sistema de Gestão de Defesa Agropecuária Catarinense – Sigen+, um sistema informatizado desenvolvido para facilitar o acesso do produtor aos serviços da Companhia. Foram realizadas melhorias com desenvolvimento de novas ferramentas e relatórios, permitindo maior segurança na informação e agilidade para a emissão de documentos sanitários. Para auxiliar no lançamento e a validação dos dados da Ficha Epidemiológica mensal diretamente no SIGEN+, foi realizado treinamento de capacitação para 452 médicos veterinários oficiais, habilitados e autônomos.

Somente neste ano, foram emitidas 1.2 milhão de Guias de Trânsito Animal – GTA’s. Atualmente, o produtor pode solicitar a GTA de qualquer computador com acesso à internet e impressora, documento que antes era solicitado apenas em escritórios da empresa. A ampliação do sistema consolida a interação entre 195 mil produtores rurais e a Companhia.

O departamento também realizou treinamento EAD (plataforma moodle) de oito turmas para habilitação de médicos veterinários autônomos para colheita e envio de material para exames de mormo, totalizando 383 habilitados treinados.

Também elaborou e deu início ao cumprimento do plano de ação resultante da auditoria do Programa de Avaliação da Qualidade e Aperfeiçoamento Serviços Veterinários Oficiais das instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária – Quali-SV do Ministério da Agricultura.

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