O Departamento Estadual de Defesa Sanitária Animal atuou na manutenção do reconhecimento internacional de Santa Catarina como Zona Livre de Febre Aftosa sem vacinação e Zona Livre de Peste Suína Clássica pela Organização Mundial da Saúde Animal – OIE, possibilitando que os produtos de origem animal catarinenses alcançassem os mercados mais exigentes do mundo em termos de sanidade animal. Como, por exemplo, a abertura do mercado de exportação de carne suína para a Coreia do Sul, que é um dos maiores importadores do produto no planeta.
Em 2017 foi implantada a Comissão Estadual do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose – PNCEBT, possibilitando que os assuntos relacionados a essas zoonoses sejam discutidos por todos os órgãos públicos e instituições privadas envolvidas com a cadeia produtiva.
O Departamento trabalhou ainda, na consolidação do Sistema de Vigilância Ativa para Febre Aftosa em Santa Catarina, possibilitando fortalecer a vigilância para esta enfermidade, por meio da implantação de um sistema contínuo de fiscalização e inspeção a estabelecimentos rurais de maior risco para a doença.
A Cidasc realiza constantemente ações de vigilância e fiscalização para manter o status de excelência sanitária catarinense, sejam elas por meio das Barreiras Sanitárias nas divisas dos estados ou em barreiras móveis nas estradas. A vigilância busca prevenir a introdução de doenças que colocam em risco a saúde pública, a sanidade animal, vegetal e os interesses econômicos do estado. O sistema funciona o ano inteiro, 24 horas por dia, 7 dias por semana, para garantir um dos maiores patrimônios do estado: a sanidade agropecuária de Santa Catarina. Neste ano foram realizadas pela Cidasc cerca de 500 mil fiscalizações de trânsito.
Santa Catarina é o maior produtor de moluscos bivalves (ostras, mexilhões, vieiras e berbigões) do Brasil, e estes produzidos no litoral catarinense são de grande importância gastronômica, sociocultural e econômica das regiões produtoras. Reconhecendo tal valor, a Companhia atuou firmemente no monitoramento microbiológico e de ficotoxinas (maré-vermelha), atendendo a legislação sanitária vigente e aumentando a segurança no consumo.
Também foram desenvolvidas atividades atribuídas ao Estado, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, no projeto de Compartimentação da Cadeia Produtiva Avícola para Influenza Aviária.
Para acompanhar o crescimento do setor agropecuário, a Cidasc aperfeiçoou o Sistema de Gestão de Defesa Agropecuária Catarinense – Sigen+, um sistema informatizado desenvolvido para facilitar o acesso do produtor aos serviços da Companhia. Somente neste ano, foram emitidas 1.3 milhão de Guias de Trânsito Animal – GTA’s. Atualmente, o produtor pode solicitar a GTA de qualquer computador com acesso à internet e impressora, documento que antes era solicitado apenas em escritórios da empresa. A ampliação do sistema consolida a interação entre 160 mil produtores rurais e a Companhia.
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