Os preços do frango vivo e do abatido reagiram em determinadas regiões do país durante a semana. “Esse movimento chega a ser surpreendente, uma vez que os preços apresentaram acomodação e até mesmo queda em determinadas praças justamente na virada de mês, período que costuma ser marcado por um repique de consumo”, explica o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
Para Fernando, em uma semana, em que o consumo costuma arrefecer, foi verificado reajuste dos preços. De acordo com ele, esse movimento é interessante, apontando para uma oferta melhor ajustada em relação ao potencial de consumo durante o mês de março.
A produção de frangos de corte do Brasil deve aumentar 4% em 2017, para 13,4 milhões de toneladas métricas, contra 12,9 milhões de toneladas, “resultado da maior demanda mundial pelo produto brasileiro”, segundo projeções do adido agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Um pequeno aumento na demanda doméstica também é estimado (de 12,913 milhões para 13,442 milhões de toneladas), refletindo um “otimismo cauteloso com a recuperação da economia brasileira”.
Enquanto isso, menores custos da alimentação animal – principalmente por causa de uma safra recorde de milho – provavelmente irão aprimorar as margens de lucro dos avicultores brasileiros em 2017.
O USDA projeta, ainda, exportações de 4,28 milhões de toneladas de carne de frango para o Brasil em 2017, contra 3,889 milhões de toneladas no ano passado.
Avicultura
Santa Catarina é o segundo maior produtor e exportador de carne de frango do país. Em 2016, as exportações de carne de frango superaram um milhão de toneladas para mais de 100 países. O faturamento das exportações chegou a US$ 1,7 bilhão no último ano.
Fonte: O Presente Rural.