
O atendimento às notificações de casos suspeitos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) foi o principal tema da reunião do Fonesa Sul (Fórum Nacional de Sanidade Agropecuária), realizada de forma online nesta quarta-feira. Entre os participantes, lideranças e médicos veterinários dos órgãos de defesa agropecuária de Santa Catarina (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc, do Paraná (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – Adapar), e do Rio Grande do Sul (Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação – Seapi).
Todas estas instituições têm dedicado atenção à prevenção da IAAP, que provocaria grandes perdas à avicultura, atividade com grande peso para a economia dos três estados. Nos países em que a influenza aviária atingiu a produção comercial, houve muitos prejuízos e a oferta de ovos e de carne de aves ficou comprometida.

Desde que o primeiro caso de IAAP foi registrado na América do Sul, antes mesmo da confirmação da presença do vírus em aves silvestres no Brasil, a Cidasc tem desenvolvido ações educativas voltadas a produtores rurais, população e até turistas. O objetivo é reforçar os cuidados com a biosseguridade e manter Santa Catarina livre da Influenza Aviária de alta Patogenicidade em estabelecimentos comerciais – uma meta que vem sendo cumprida com êxito graças ao esforço coletivo de toda a cadeia produtiva e com o apoio da sociedade.
Santa Catarina é um exemplo de estado brasileiro no qual não houve casos da doença em aviários comerciais. Ainda assim, o momento exige atenção, segundo a presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, que também preside neste momento o Fonesa Sul.
“O vírus não está apenas entre as aves silvestres, temos evidências de que as aves de subsistência estão tendo contato com o vírus”, alerta a presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos. A Cidasc vêm realizando ações de conscientização junto aos produtores rurais sobre a importância das medidas de biosseguridade, inclusive nas criações de fundo de quintal.
Entre as recomendações ao avicultor, estão a manutenção das aves em ambiente telado, para que elas não tenham contato com aves de vida livre, e a restrição à entrada de pessoas neste local, exceto aquelas que tratam as aves. Outra ação bastante enfatizada é a notificação de casos suspeitos. A influenza aviária provoca sinais respiratórios ou neurológicos, tais como dificuldade respiratória, secreção ocular, andar cambaleante, torcicolo ou girando em seu próprio eixo, ou mortalidade alta e súbita.
Orientação à população
O consumo de carne de aves e ovos provenientes de estabelecimentos inspecionados é seguro. A agroindústria registrada em serviços de inspeção sanitária cumpre rigorosos protocolos, incluindo a comprovação da origem da matéria-prima utilizada. Essa recomendação também se aplica a todos os produtos de origem animal.
A Cidasc reforça a importância da colaboração da cadeia produtiva e da população na notificação precoce em caso de aves de qualquer espécie apresentando sinais clínicos de influenza aviária.
Casos suspeitos devem ser informados por meio do e-Sisbravet, ou ainda, diretamente em um escritório local da Cidasc, contatos disponíveis no site cidasc.sc.gov.br/estrutura-organizacional ou pelo telefone 0800 643 9300, permitindo atuação rápida e eficaz das equipes de defesa sanitária animal.
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