O secretário Carlos Chiodini e a presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, em visita ao escritório da ABPA/ABIEC, em Pequim. Foto: divulgação/SAR

A missão à Ásia, organizada pelo Governo do Estado de Santa Catarina, está em sua fase final. A comitiva, da qual faz parte a presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, e o secretário da Agricultura e Pecuária, Carlos Chiodini, deve iniciar a viagem de retorno na quarta-feira. 

A agenda dos últimos dois dias foi dedicada a garantir mercado para a proteína animal produzida em Santa Catarina. O estado é um grande exportador de carnes suína e de aves, por oferecer produtos de qualidade e ter excelência em sanidade agropecuária. O Japão e a China, países que compõem o roteiro da viagem de trabalho, são grandes clientes. 

Na segunda-feira, a presidente da Cidasc e o secretário visitaram o escritório que a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Associação Brasileira da Indústria da Carne (ABIEC) abriram em Pequim, no mês passado. A conversa se concentrou em uma das pautas de maior interesse para Santa Catarina em relação às barreiras sanitárias comerciais para exportação de proteína animal: a regionalização.

Adotar a regionalização significa que, diante de um foco de doença em uma determinada região do país, o comércio internacional seja mantido para os produtos de origem animal produzidos a partir de regiões não afetadas ou que não estejam em foco de investigação sanitária. Recentemente, o Japão adotou este critério para a importação de proteína animal oriunda do Brasil e a defesa agropecuária acredita que a China possa fazer o mesmo em relação à importação de carne de aves de Santa Catarina. 

 “Solicitamos que a ABPA se posicione fortemente pela regionalização do Brasil quanto à influenza aviária (IAAP). Pedimos ainda que a associação nos acompanhasse na reunião programada com a GACC, órgão responsável pela sanidade animal na China, em que consta na pauta o tema da regionalização para Santa Catarina e Brasil em relação a esta enfermidade”, diz a presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos. 

Na reunião com as autoridades chinesas, ocorrida nesta terça-feira, 24 de junho, a presidente Celles Regina de Matos apresentou o sistema de defesa agropecuária de Santa Catarina e as ações específicas para a prevenção da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP). 

Mercado asiático tem potencial de novos negócios para o agro brasileiro

Os países asiáticos são grandes compradores de proteína animal brasileira. No primeiro trimestre deste ano, a China importou 140 mil toneladas de carne de frango e outras 53,4 mil toneladas de carne suína. Santa Catarina é responsável por metade da produção de cortes suínos exportados pelo país e está entre os maiores na avicultura também. 

O setor produtivo vê possibilidade de ampliar os negócios na Ásia, sendo que a ABPA e a ABIEC abriram um escritório em Pequim para dar suporte às empresas neste intento. As entidades, em parceria com a Agência de Promoção das Exportações (Apex), criaram campanhas para difundir produtos: Brazilian Beef, Brazilian Chicken, Brazilian Pork e Brazilian Egg, Brazilian Breeders, Brazilian Duck

As questões sanitárias são fundamentais para que tais produtos consigam ingressar nos mercados internacionais. Santa Catarina tem um trabalho bastante consolidado neste campo, sendo um estado pioneiro em algumas iniciativas, como a rastreabilidade bovina e bubalina, que tanto contribuiu para o melhor controle sanitário e manutenção do status de zona livre de febre aftosa sem vacinação desde 2007. 

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