Foto: Pedro Sesterhenn

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), com o apoio da Polícia Militar Ambiental (PMA/SC) realizou o envio para análise de moluscos bivalves coletados nos costões dos municípios de Laguna e Imbituba, com o objetivo de monitorar se as áreas de extração de mexilhões permaneciam contaminadas com a toxina ácido okadaico. Os resultados emitidos pelo laboratório do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no dia 07 de fevereiro, apontaram índices acima do limite permitido na legislação, para essa toxina, em apenas uma das localidades amostradas (Itapirubá Sul, município de Imbituba).

Dessa forma, se mantém a recomendação do não consumo de mexilhões deste município.

Nas áreas de cultivo de ostras e mexilhões, monitoradas semanalmente pela Cidasc, não foram detectados níveis de toxina, que levassem a suspensão destas áreas.

A Cidasc reforça seu compromisso com a saúde pública e mantém o alerta:

  • Não é recomendado o consumo de moluscos bivalves retirados de costões e ilhas dos municípios afetados;
  • Dê preferência ao consumo de moluscos bivalves provenientes de áreas de cultivo onde a Cidasc realiza monitoramento durante o ano todo;
  • Nas áreas de cultivo onde é realizado o monitoramento da presença de ficotoxinas, não foi detectada presença da toxina em moluscos, portanto está liberada a retirada, o consumo e a comercialização destes animais;
  • Os restaurantes e consumidores devem atentar para adquirirem moluscos bivalves com Serviço de Inspeção Oficial (SIM, SIE, SIF), garantindo assim a procedência e inocuidade destes produtos.

Confira nos mapas abaixo as localidades em que há áreas de cultivo monitoradas:

Fique atento!

A toxina ácido okadaico não prejudica a saúde destes animais aquáticos, mas pode provocar sintomas gastrointestinais em humanos, que se alimentarem da carne dos moluscos bivalves em que ela esteja presente. Enjoo, diarreia e vômito podem ser sintomas de intoxicação: neste caso, busque atendimento médico e notifique à Vigilância Sanitária e à Cidasc pelo número da Ouvidoria de Santa Catarina 0800 644 8500.

Monitoramento constante

Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos e realiza o monitoramento permanente das áreas de cultivo de moluscos bivalves. O Molubis: Programa Nacional de Moluscos Bivalves Seguros é um dos procedimentos de gestão e controle sanitário da cadeia produtiva, permitindo maior segurança para os produtores e consumidores.

Com o objetivo de prevenir intoxicações causadas por moluscos bivalves, a Cidasc ressalta que não é recomendado o consumo de moluscos bivalves retirados de costões e ilhas, por serem áreas que não são alvo de monitoramento oficial. A Cidasc monitora constantemente as áreas de cultivo para preservar a saúde dos consumidores. A alga Dinophysis, quando se prolifera na água, libera a toxina ácido okadaico, que os moluscos absorvem ao filtrar a água do mar.

Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos e realiza o monitoramento permanente das áreas de cultivo de moluscos bivalves. O Molubis: Programa Nacional de Moluscos Bivalves Seguros é um dos procedimentos de gestão e controle sanitário da cadeia produtiva, permitindo maior segurança para os produtores e consumidores.

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