Foto: Ascom/Cidasc.

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) comunica que está suspensa a retirada, o consumo e a comercialização de moluscos bivalves (mexilhões, ostras, vieiras e berbigões) nas localidades de Maciambu, Enseada do Brito, Praia do Cedro e Pontal, no município de Palhoça. Esta medida foi tomada, nesta sexta-feira, 05 de julho, após a detecção de níveis acima do limite previsto na legislação para a ficotoxina ácido okadaico. Quando consumida por seres humanos, essa toxina pode ocasionar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia.

Arte: Ascom/Cidasc.
Arte: Ascom/Cidasc.

A Cidasc informa que novas análises serão realizadas nestas localidades e nas regiões adjacentes. Embora alguns laudos tenham apresentado resultados elevados, esses não levaram à suspensão imediata da retirada de moluscos, sendo necessário um monitoramento contínuo para garantir a segurança da população.

Adicionalmente, a Cidasc alerta que, conforme informações recebidas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (IFSC), responsável pelas análises da água de cultivo dos moluscos no Estado e pelo monitoramento das condições oceanográficas envolvidas, há uma corrente de água fria vinda do sul do país. 

“Essa corrente pode desencadear eventos de floração de microalgas em Santa Catarina, o que exige atenção redobrada das autoridades e dos produtores. Qualquer suspeita de intoxicação deve ser comunicada à Vigilância Sanitária e à Cidasc imediatamente”, informa o médico-veterinário e coordenador estadual da Sanidade de Animais Aquáticos da Cidasc, Pedro Mansur Sesterhenn. 

Os restaurantes e consumidores devem atentar para adquirirem moluscos bivalves com Serviço de Inspeção Oficial (SIM, SIE, SIF), garantindo assim a procedência e inocuidade destes produtos. As instituições públicas responsáveis pela fiscalização sanitária do comércio, inspeção de produtos de origem animal, pesquisa e extensão e diagnóstico foram comunicadas para que tomem as providências pertinentes às áreas de atuação.

A Cidasc fará novas coletas para o monitoramento das áreas de produção de moluscos bivalves. Conforme os resultados dessas análises será definida a liberação ou a manutenção da interdição das áreas afetadas.

Em caso de sintomas, a orientação aos consumidores desses produtos é que procurem atendimento na unidade de saúde mais próxima e realizem a notificação a Vigilância Epidemiológica ou Vigilância Sanitária municipal.

Monitoramento constante

Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos e realiza o monitoramento permanente das áreas de cultivo de moluscos bivalves. O Programa Estadual de Controle Higiênico Sanitário de Moluscos Bivalves é um dos procedimentos de gestão e controle sanitário da cadeia produtiva, permitindo maior segurança para os produtores e consumidores.

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Alessandra Carvalho
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