Nove produtos da empresa Da Fazenda – Laticínio Cizeski – receberam o Selo ARTE, que reconhece produtos de origem animal artesanais. Sete variedades de queijo, a ricota e o doce de leite com a marca Da Fazenda receberam a distinção que permite que sejam vendidos em todo o Brasil. Cerca de 40 pessoas prestigiaram a entrega do certificado na sede da agroindústria, em Morro da Fumaça, sul de Santa Catarina, entre elas o prefeito do município, Agenor Coral, o gestor do Departamento Regional de Criciúma da Cidasc, Daniel Remor Moritz, a gestora do Departamento Estadual de Inspeção (Deinp), Alexandra Reali Olmos, e outras lideranças da região.
O selo foi criado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária e é concedido em Santa Catarina pela Cidasc. Mais de 160 produtos catarinenses já foram reconhecidos, abrindo novas possibilidades de negócios para empreendimentos que produzem alimentos carregados de história e tradição, perspectiva que se abre agora para o empreendimento pertencente a Jair Cizeski e à esposa Dalva, que trabalham junto com a filha e sucessora Greice.
Os produtos lácteos fabricados pela família Cizeski já foram premiados com medalhas em concursos nacional e estadual em outras ocasiões. As boas práticas da propriedade estão implementadas na agroindústria (regularizada no Serviço de Inspeção Municipal de Morro da Fumaça) e no manejo dos animais, com as boas práticas agropecuárias.
O leite utilizado na indústria familiar é proveniente exclusivamente da propriedade e obtido pela ordenha de animais. A propriedade é certificada como Livre de Brucelose e Tuberculose desde 2022, certificado concedido pela Cidasc a produtores que comprovam a sanidade do rebanho através de testagem de todo o plantel bovino.
Sobre o Selo ARTE
O Selo ARTE foi criado para enaltecer as características do produto artesanal sem abrir mão do cuidado sanitário. Por isso, o primeiro requisito para solicitá-lo é que a agroindústria esteja registrada em um serviço de inspeção sanitária, que pode ser o municipal (selo SIM) ou o estadual (selo SIE). O serviço de inspeção oficial no qual o empreendimento está registrado emitirá um relatório de fiscalização comprovando o atendimento às Boas Práticas Agropecuárias e de Fabricação.
Com este relatório, o produtor pode abrir o processo de solicitação do Selo ARTE junto ao órgão estadual competente, que em Santa Catarina é a Cidasc. Neste pedido, ele vai apresentar as informações que mostram que seu produto é feito de modo artesanal, redigindo um memorial descritivo do produto. Nesta etapa, muitos produtores relatam o histórico e experiência familiar com a atividade, o uso de receitas herdadas geração após geração ou o quanto aquela produção está ligada à cultura regional, demonstrando o quanto o produto se diferencia de uma produção mecanizada em larga escala.
Outro ponto que é considerado ao avaliar se o produto faz jus ao Selo ARTE é a origem da matéria prima. As boas práticas agropecuárias, observando cuidados de sanidade e bem estar animal, são tão importantes quanto as boas práticas de fabricação. As matérias-primas de origem animal devem ser produzidas na propriedade onde a agroindústria está localizada ou ter origem determinada e os procedimentos de fabricação precisam ser predominantemente manuais. O uso de ingredientes industrializados tem que ser restrito ao mínimo necessário, sendo vedada a utilização de corantes, aromatizantes e outros aditivos considerados cosméticos.
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