Nesta quinta-feira, 25 de janeiro, profissionais de todos os continentes participaram da reunião online que marcou o centenário da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). A presidente da Cidasc, Celles de Matos, representou a companhia nesta ocasião.
A OMSA foi criada em 1924, quando 28 países se uniram para combater a peste bovina, doença que após um longo trabalho foi declarada erradicada em 2011. Chamada originalmente de OIE (Organização Internacional de Epizootias), a OMSA foi atraindo novos membros e ao longo das décadas desenvolveu diretrizes para implementar programas sanitários e para atuar em situações de emergência zoossanitária.
A atuação da entidade beneficiou a produção e comércio de produtos de origem animal em escala global, além de contribuir com a saúde pública. A governança sanitária foi construída em torno do conceito de saúde única, no qual a sanidade animal e os cuidados com o meio ambiente são indissociáveis da saúde humana.
Além dos ganhos em saúde, a presidente da Cidasc lembra que as orientações recebidas da OMSA foram essenciais para o fortalecimento da pecuária e os ganhos dela advindos. “A Cidasc é inspirada pela OMSA e isso nos leva a este resultado econômico positivo no agronegócio. Em 2023, de cada dois quilos de carne suína exportados pelo Brasil, mais de um quilo era produzido em Santa Catarina. Considerando todos os tipos de carne, um em cada cinco quilos exportados foi produzido em solo catarinense. Isso é porque temos sanidade animal e segurança dos alimentos que colocamos no mercado mundial”, afirma Celles de Matos.
A Cidasc já teve seu trabalho reconhecido pela OMSA ao receber os certificados de Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação, em 2007, e de Zona Livre de Peste Suína Clássica, em 2015. Santa Catarina é um exemplo do quanto o trabalho proposto pela organização impacta positivamente as comunidades.
As ações de defesa agropecuária, desenvolvidas pela Cidasc, permitiram controlar estas doenças. O produtor catarinense foi beneficiado e a cadeia produtiva conseguiu alcançar os mercados mais exigentes com a carne produzida em Santa Catarina. Os efeitos foram sentidos tanto na produção de carne bovina quanto suína, da qual o Estado é o maior produtor e exportador brasileiro.
A produção de carne suína e a receita advinda dessa atividade em Santa Catarina cresceram em 2023 na comparação com o ano anterior, com um incremento de cerca de 10% no valor exportado. A presidente Celles de Matos menciona ainda o crescimento na produção de frango, com a segunda maior receita em exportação de carne de aves na história da avicultura catarinense.
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