O Instituto Federal Catarinense (IFC) Campus Concórdia promoveu no dia 26 de setembro a IV Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE), com apresentação de trabalhos científicos propostos pelos estudantes. Um deles foi sobre influenza aviária, desenvolvido por seis alunos de primeiro ano do Curso de Técnico em Agropecuária, sob orientação do professor Antônio Carlos Pedroso.
A Cidasc participou da apresentação elaborada pelo grupo. Para a médica veterinária da Cidasc Fernanda Zordan Fontana, iniciativas como o projeto estudantil são incentivados pela integração entre a companhia e instituições de ensino. A Cidasc atua de forma sistemática em educação sanitária por meio dos projetos Sanitarista Junior e Sanitarista Acadêmico.
A Semana de Ensino e Extensão é aberta para visitação dos estudantes e docentes do próprio IFC, alunos de ensino médio de outras escolas da região e comunidade em geral. O grupo de alunos que tratou sobre influenza aviária justifica a escolha pela atualidade do tema e por sua relevância para a avicultura, atividade econômica de grande importância na regional de Concórdia.
“Acredito que foi uma ação muito importante pois leva a informações sobre uma doença que pode gerar grandes prejuízos aos produtores, trazendo informações que muitos não buscariam por conta própria, os ajudando a prevenir contra o vírus”, explica o estudante Vinicio Walter. Outro integrante do grupo, Gabriel Vicari Pertusatti, destacou os resultados que a prevenção traz ao avicultor: “Quanto mais pessoas forem conscientizadas menor o risco de acontecer alguma infecção. Utilizando os métodos de biosseguridade que apresentamos, as chances de proliferar as doenças são quase nulas.”, disse ele.
Assim como os colegas citados acima, os demais integrantes do grupo, Eduardo Bianchi Grigollo, Eduardo Luís Soares Bee, Pedro Henrique Volpin Bohrer e Thiago André Renosto, também enfatizaram a preocupação em difundir o conhecimento para que o vírus não atinja a avicultura. Santa Catarina segue livre de influenza aviária nos aviários comerciais: caso contrário, as exportações de carne de ave seriam afetadas, com enorme impacto social e econômico.
Os seis estudantes apresentaram os materiais informativos produzidos pela Cidasc e pelo Ministério da Agricultura e Pecuária sobre o tema. O grupo avalia que também aprendeu muito durante a pesquisa. Para o professor Antônio Carlos Pedroso, que os orientou, “esta é uma semente que plantamos entre jovens de 15, 16 anos que estarão no campo daqui a algum tempo como técnicos agrícolas, médicos veterinários ou engenheiros agrônomos”.
A avaliação positiva é compartilhada pela médica veterinária Fernanda Zordan Fontana. “Parabenizo os alunos e o professor pela iniciativa e pelo destaque dado à importância da notificação de qualquer caso suspeito aos órgãos sanitários competentes”, diz a profissional da Cidasc.
Em Santa Catarina, o produtor deve notificar a Cidasc se suas aves apresentarem sinais nervosos ou respiratórios. Esta notificação pode ser feita diretamente ao Sistema Brasileiro de Vigilância e Emergências Veterinárias, digitando no navegador de internet o atalho bit.ly/SISBRAVET. A partir das notificações, o Serviço Veterinário Oficial pode verificar o caso com celeridade, descartando casos negativos ou adotando as medidas sanitárias se houver confirmação.
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