A Coordenação Regional do Serviço de Inspeção Estadual (SIE) em Tubarão reuniu os médicos veterinários de apoio (MVA) e os responsáveis técnicos (RT) para um treinamento com vistas aos Programa de Autocontrole (PAC). A atividade foi realizada na sexta-feira, 28 de julho, no Centro de Treinamento da Epagri em Tubarão, de forma híbrida. Dos 75 participantes, 42 acompanharam o evento de forma virtual e os demais presencialmente.

Os PACs são programas implantados nos estabelecimentos com SIE, com o objetivo de esclarecer e ordenar a forma para garantir o cumprimento de legislações sanitárias, programas de qualidade e boas práticas de fabricação (BPF), além de outros controles necessários para cada tipo de estabelecimento.

Para o coordenador regional do SIE, Guilherme Werner Dandolini, os PACs devem ser desenvolvidos, implantados, mantidos, monitorados e verificados, contendo registros sistematizados e auditáveis que comprovem os requisitos higiênico-sanitários e tecnológicos pertinentes à atividade. Tais controles estão estabelecidos em normas complementares, para assegurar a inocuidade dos produtos de origem animal, ou seja, que estão livres de contaminações que possam afetar a saúde humana.

Um dos aspectos que as agroindústrias precisam observar é o cuidado com a matéria prima, que deve ser de origem conhecida e observar as boas práticas agropecuárias e cuidados com sanidade animal. 

Neste treinamento, também foi abordada a prevenção da influenza aviária nos aviários produtores de ovos caipira. Embora a doença não seja transmitida às pessoas pelo consumo de carne ou seus ovos, a influenza aviária pode provocar alta mortalidade das aves e inviabilizar a produção. 

Em palestras e cursos, a Cidasc tem reforçado que a prevenção da doença exige atenção de diversos segmentos, incluindo agroindústrias, produtores e médicos veterinários. Nesta ocasiões, são relembradas orientações para que o vírus, encontrado em algumas aves silvestres, não chegue aos aviários comerciais: 

• manter as aves de criação sem contato com aves de vida livre; 
• não permitir a entrada de pessoas estranhas na área onde são mantidos os animais
• comunicar à Cidasc casos suspeitos de influenza aviária (aves com sintomas nervosos/respiratórios ou mortandade elevada de aves) 

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