O Encontro Sul Brasileiro de Pragas (SULPRAG) é realizado a cada dois anos e sua 11ª edição aconteceu no final de maio, em Florianópolis. Estiveram presentes mais de 750 participantes, entre pesquisadores, empresas, entidades públicas e órgãos de controle, originários desde o Rio Grande do Sul até o estado de Minas Gerais. 

A Cidasc foi representada pelo especialista Wladimir Marcon, com a palestra “O Controle das Pragas no Contexto das Boas Práticas para Produção de Alimentos”. Pragas urbanas, como ratos, moscas e baratas, precisam ser controladas no comércio e na indústria de gêneros alimentícios, para preservar a saúde do consumidor. 

Marcon versou sobre sua experiência junto a fabricantes de produtos de origem vegetal e destacou que o controle das pragas é um dos pontos abordados em um Sistema de Gestão da Segurança dos Alimentos (SGSA),como o exigido para que as empresas recebam o Selo de Conformidade Cidasc (SCC). 

Segundo Claudenir Machado, presidente da Associação dos Controladores de Pragas de Santa Catarina (ACPRAG/SC), o controle bem executado é essencial para a segurança dos alimentos, para o bem estar das pessoas e para a preservação do meio ambiente. O uso de produtos químicos para controle deve ser feito por empresas especializadas, conforme prevê a legislação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Para Wladimir Marcon, a participação de um profissional da Cidasc na SULPRAG “é uma forma também de cumprir com os compromissos e responsabilidades da Cidasc, que tem como missão a segurança dos alimentos e o desenvolvimento sustentável”. 

Segurança dos alimentos

Um alimento seguro é aquele que é inócuo, ou seja, livre de contaminações que possam afetar a saúde do consumidor. Sobretudo os produtos de origem animal exigem cuidados em todas suas etapas, da escolha da matéria prima até a armazenagem, pois em geral são mais perecíveis e algumas doenças dos animais podem ser transmitidas a humanos pelos alimentos. 

O processamento de alimentos de origem vegetal também merece atenção, tanto na seleção da matéria prima quanto nas práticas de fabricação. Indústrias de alimentos de qualquer origem (animal ou vegetal) que adotam um Sistema de Gestão da Segurança dos Alimentos tem maior controle de todas as etapas e assim podem ter um produto de melhor qualidade. No SGSA, é dada atenção aos processos de higienização (do local, dos manipuladores…), à qualidade da água, às manutenções prediais e industriais, por exemplo. 

Para os produtos de origem animal, é obrigatório o registro da agroindústria em um serviço de inspeção sanitária, como o Serviço de Inspeção Estadual (SIE), que a Cidasc fiscaliza em Santa Catarina. As agroindústrias catarinenses de produtos vegetais podem aderir voluntariamente ao Selo de Conformidade Cidasc (SCC): após a implantação do SGSA e da realização de auditorias, a empresa pode receber o selo como uma certificação da qualidade de seus processos e da segurança do produto final que oferece aos consumidores.

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