Barreira de fiscalização móvel em Abdon Batista. Foto: Cidasc Campos Novos.

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), realizou barreira de fiscalização móvel, nesta quinta-feira (11/05), em Zortéa e em Abdon Batista. A operação foi executada pelos médicos veterinários da Cidasc: Anderson Favretto, Andrea Vieira Paes e Silvana Galvan, pelo Soldado Prestes de Abdon Batista e pelo Comandante Darlei de Zortéa, ambos da Polícia Militar.

Barreira de fiscalização móvel em Zortéa. Foto: Cidasc Campos Novos.

Os profissionais realizaram a fiscalização, orientaram os motoristas e verificaram as condições de transporte dos produtos do agro, que poderiam colocar em risco a saúde pública e a sanidade do plantel agropecuário de Santa Catarina. Foram entregues folders sobre Influenza Aviária, explicando que a doença nunca foi registrada no Brasil, mas focos da doença foram recentemente confirmados em países da América do Sul.

Barreira de fiscalização móvel em Zortéa. Foto: Cidasc Campos Novos.

“Ressaltamos que a doença pode atingir diversas espécies de animais, assim como aves silvestres e de produção, com potencial de enormes perdas para a avicultura, grande impacto econômico e, também, por se tratar de uma zoonose. Salientamos que no caso do aparecimento de problemas respiratórios, digestivos, nervosos ou alta mortalidade de aves a Cidasc deve ser imediatamente notificada”, destaca a médica veterinária da Cidasc, Andrea Vieira Paes.

Barreira de fiscalização móvel em Abdon Batista. Foto: Cidasc Campos Novos.

Em Zortéa, a operação ocorreu no acesso principal do município de Zortéa e contou com o apoio da Polícia Militar de Santa Catarina. Durante a ação foram abordados 13 veículos. Já em Abdon Batista, ocorreu na Rodovia SC-284 e foram abordados 20 veículos.

Postos de Fiscalização – Barreiras Sanitárias

Arte: Ascom/Cidasc.

A atividade realizada pela Cidasc na fiscalização de veículos e cargas, nos postos de fiscalização nas divisas do estado e em barreiras móveis nas estradas vicinais, tem o objetivo de promover medidas de proteção sanitária e prevenir a introdução de doenças dos animais e vegetais que colocam em risco a saúde pública, a sanidade animal, vegetal e os interesses econômicos do estado. São 58 barreiras sanitárias fixas e o sistema funciona o ano inteiro, 24 horas por dia, 7 dias por semana, para garantir um dos maiores patrimônios do estado: a sanidade agropecuária de Santa Catarina.

Como acontece a fiscalização?

Com o apoio da Polícia Militar, os profissionais da Cidasc abordam veículos de passeio, caminhões de transporte de animais vivos, baús de carga seca e baús refrigerados para verificar se os produtos transportados por esses veículos estão com os documentos sanitários obrigatórios que comprovam a sua origem e sua inocuidade, sejam de origem animal ou vegetal, e orientam os condutores a executar o trânsito legal dessas cargas.

É necessário que todos os produtos tenham a documentação sanitária adequada, que garanta a sua origem, pois esta é a comprovação de que o produto não é clandestino e tem rastreabilidade. Este é um direito do consumidor, pois o consumo de produtos clandestinos traz risco à saúde humana e a ocorrência de zoonoses.

Quando não há irregularidades a carga é liberada, no caso de irregularidades, o profissional médico veterinário ou engenheiro-agrônomo da companhia emite o auto de infração, apreensão e destruição da carga.

Como contribuir com o trabalho da Cidasc:

As pessoas que verificarem o trânsito irregular de bovinos e produtos agropecuários, inconformidades na produção de produtos de origem animal, criação e abate clandestino e fraudes, em Santa Catarina, devem sempre comunicar à Cidasc ou denunciar no telefone da Ouvidoria do Estado (0800 644 8500) ou no site: www.ouvidoria.sc.gov.br/.

Mais informações à imprensa:
Alessandra Carvalho
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