Arte: Secretaria da Saúde SC

Segundo dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), no período de 1º de janeiro a 11 de março, foram notificados 9.929 casos suspeitos de dengue em Santa Catarina. Desses, 1.731 foram confirmados, 4.060 descartados, 35 inconclusivos (classificação usada no Sinan para os casos que, após 60 dias da notificação, ainda não tiveram sua investigação encerrada) e 4.103 permanecem como suspeitos.

Diante desse cenário, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) reforça a importância da mobilização e das medidas de prevenção e controle do mosquito, como: manutenção dos espaços de trabalho e os ambientes livres de recipientes, que possam oportunizar o armazenamento de água e a consequente proliferação do mosquito; mobilização de ações e projetos que visem ao combate e à prevenção de focos do Aedes aegypti; bem como a localização de possíveis criadouros do mosquito.

É de extrema importância que todos sejam atuantes no monitoramento e nas ações de prevenção e eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti. Eliminar os seus criadouros ainda é a melhor estratégia para evitar surtos e epidemias de doenças como Dengue, Zika e Chikungunya.

Ação
A prevenção da dengue depende de uma ação conjunta entre o poder público e a população. Manter os cuidados básicos, ou seja, eliminar os locais que possam acumular água ainda é a melhor maneira de prevenir as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Descartar corretamente o lixo, manter piscinas e calhas limpas, não acumular entulho, são atitudes que precisam virar rotina. Não esquecer também os objetos maiores, como as caixas d’água, que precisam ser tampadas. 

Onde o mosquito não se cria, a dengue não se espalha
A dengue é uma doença infecciosa febril causada por um arbovírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. Ela é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectada. Os sintomas da dengue são: febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele. Podem ocorrer também náuseas e vômitos.

Podem ocorrer, também, náuseas, vômitos e manchas vermelhas na pele. Em algumas pessoas, a doença pode evoluir para formas graves, apresentando manifestações hemorrágicas.

Pessoas que estiveram, nos últimos 14 dias, numa cidade com presença do Aedes aegypti ou com transmissão da dengue e apresentarem os sintomas citados devem procurar uma unidade de saúde para avaliação.

A principal medida de prevenção da doença é eliminar os criadouros do mosquito.

O que fazer?
– Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;
– Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
– Mantenha lixeiras tampadas;
– Deixe os tanques utilizados para armazenar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água; 
– Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
– Mantenha ralos fechados e desentupidos;
– Lave com escova os potes de comida e de água dos animais, no mínimo uma vez por semana;
– Retire a água acumulada em lajes;
– Limpe as calhas, evitando que galhos ou outros objetos não permitam o escoamento adequado da água;
– Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em vasos sanitários pouco usados e mantenha a tampa sempre fechada;
– Evite acumular entulho, pois podem se tornar criadouros do mosquito.

As informações sobre a dengue em SC são atualizadas quinzenalmente em um informe epidemiológico.

Fonte: https://dive.sc.gov.br/index.php/dengue

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Alessandra Carvalho
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