Em 2007, Santa Catarina foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como zona livre de febre aftosa sem vacinação, feito que trouxe muitas vantagens ao agronegócio catarinense. Esta realização foi lembrada em mais uma homenagem recebida este ano, desta vez na Câmara Municipal de Chapecó, por iniciativa do vereador Nelson Krombauer.
A proposta do legislativo municipal foi motivada pelo impacto positivo que a erradicação da aftosa trouxe, dando acesso à carne catarinense em mercados mais exigentes. Foram necessários muitos anos de trabalho das equipes de defesa agropecuária, em parceria com o setor produtivo, para o estado ser reconhecido como zona livre pela OIE e uma atenção constante para manter este status sanitário nestes 15 anos.
A homenagem foi recebida pelo gestor do Departamento Regional de Chapecó, João Luiz Goulart Nunes, em solenidade que foi acompanhada por outros integrantes da equipe da regional.
“Os funcionários do DR de Chapecó, ficaram extremamente felizes com o recebimento desta homenagem, pois trata-se do reconhecimento do poder legislativo chapecoense, pelo trabalho de excelência que a Cidasc realiza. Trabalho este, que juntamente com outros elos da cadeia produtiva tem possibilitado que o estado de Santa Catarina consiga um aumento significativo na geração de divisas, visto que, de Janeiro a Outubro de 2022 nosso estado teve um aumento de 11,6% nas exportações de carnes em relação ao mesmo período do ano de 2021, gerando um faturamento superior a 3,1 bilhões de dólares”, celebra o gestor.
Nunes ressaltou ainda o quanto os colaboradores da Cidasc, atuais e antigos, se dedicaram para tornar este resultado possível. Santa Catarina foi durante 14 anos a única unidade da Federação livre de febre aftosa sem vacinação. Somente em 2021 outros estados conseguiram repetir o feito.
O certificado recebido da OIE beneficiou tanto a produção de carne bovina quanto suína, permitindo que os produtores catarinenses liderassem a exportação deste produto no Brasil. Anos mais tarde, a OIE também certificou o estado como zona livre de peste suína clássica, mais um resultado para o qual o trabalho da Cidasc foi essencial.
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