Fotos: ASCOM/Cidasc

Durante o período de pandemia, como em quase todas os serviços, houve ajustes no sistema de trabalho na Cidasc visando preservar a saúde dos colaboradores e também da população atendida pela companhia. A mudança, porém, foi apenas na forma, pois a defesa agropecuária não parou. Uma prova disso são os resultados no combate à brucelose e tuberculose. 

O número de propriedades rurais certificadas como livres destas duas zoonoses aumentou 80% desde 2020. A medida é uma das mais eficientes para controlar e reduzir os casos de brucelose e tuberculose, doenças que afetam os animais e podem ser transmitidas tanto aos trabalhadores que têm contato com animais contaminados, quanto para as pessoas que consumam carne ou leite e seus derivados crus, de animais afetados por essas enfermidades.

Santa Catarina tem uma das menores incidências de brucelose e tuberculose bovina do país, mas a Cidasc tem como meta baixar ainda mais os índices e tentar erradicar essas doenças de seus rebanhos. A médica veterinária Karina Baumgarten, coordenadora estadual do Programa de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Bovinas, explica o papel que a certificação tem na busca desta meta: “As certificações ajudam nessa redução da prevalência, pois é uma atividade que identifica animais positivos e assim pode-se eliminar a doença nesse rebanho,  além do fato dessas propriedades terem a movimentação controlada, ingressando animais apenas com exames negativos,  o que evita que elas sejam contaminadas por outros rebanhos.”

Fotos: ASCOM/Cidasc

Um número maior de propriedades certificadas significa mais animais de rebanhos conhecidamente livres aptos a serem comercializados entre os produtores. Desta forma, o risco do produtor adquirir um animal doente e introduzir a brucelose ou tuberculose em sua propriedade é cada vez menor. 

Além dos ganhos coletivos, há vantagens para cada pecuarista individualmente. “Animais sem estas doenças têm uma maior produção de leite e carne, e ainda ocorre que vários laticínios de Santa Catarina dar estímulo financeiro aos produtores pagando maior valor no leite quando a propriedade é certificada”, afirma Karina Baumgarten. A preservação da saúde da família do produtor e seus empregados é outro ponto positivo. 

Para ser uma propriedade certificada, todos os bovinos da propriedade devem ser testados e apresentarem resultados negativos em duas testagens consecutivas, num intervalo de seis meses a doze meses. Este processo precisa ser realizado por um médico veterinário habilitado, que apresenta o pedido de certificação junto à Cidasc. 

Fotos: ASCOM/Cidasc

Depois, um médico veterinário da Cidasc realiza a vistoria para checar se todos os requisitos foram cumpridos para a emissão do Certificado Sanitário. O certificado deve ser renovado anualmente com apenas um novo teste do rebanho. 

O presidente da Cidasc, Junior Kunz, destaca o papel importante da cadeia produtiva do leite no estímulo para que cada vez mais produtores busquem a sanidade do rebanho e a certificação da propriedade como livre de brucelose e tuberculose. “Além do trabalho exemplar dos profissionais da Cidasc e dos médicos veterinários habilitados, os laticínios e entidades do setor têm impulsionado a adesão dos produtores ao programa. Santa Catarina possui uma cadeia produtiva extremamente organizada e que trabalha de forma responsável nos cuidados com a sanidade dos rebanhos. A certificação deve ser a meta diária dos nossos produtores”, afirma Kunz.

Mais informações à imprensa:
Assessoria de Comunicação – Cidasc
Fone: (48) 3665 7000
ascom@cidasc.sc.gov.br
www.cidasc.sc.gov.br
www.facebook.com/cidasc.ascom