Fotos: Daisy Brodbeck Mendieta Cordeiro – Departamento Regional de Itajaí.

A compra de pescados na Semana Santa é uma tradição antiga, mas é bom ficar atento a alguns cuidados básicos que garantam a compra de produtos com qualidade, procedência e seguros ao consumo. Quem alerta é a médica veterinária Daisy Brodbeck Mendieta Cordeiro, responsável regional do Serviço de Inspeção Estadual do Departamento Regional da Cidasc de Itajaí.

Santa Catarina destaca-se nacionalmente como um dos maiores produtores de pescado, possuindo um grande complexo industrial pesqueiro e uma expressiva frota de embarcações. No estado a atividade é realizada tanto de forma artesanal como industrial.

Daisy Brodbeck Mendieta Cordeiro explica que o pescado é um produto altamente perecível, requerendo uma série de normas específicas e cuidados adicionais durante seu transporte, beneficiamento e armazenamento, de forma a garantir sua inocuidade e qualidade. Por força de lei, visando resguardar a segurança do alimento e a saúde do consumidor, o produto pescado não pode ser destinado à venda direta ao consumidor sem que haja prévia fiscalização e inspeção, sob o ponto de vista industrial e sanitário.

A compra desses produtos deve ser feita de maneira cuidadosa para que sejam evitados problemas relacionados à intoxicação alimentar, entre outros. Nesse sentido, a médica veterinária faz algumas recomendações. “A primeira dica é observar o local de venda. O estabelecimento ter alvará sanitário, precisa ser limpo e organizado. Os produtos devem estar em balcões refrigerados fechados e em temperatura adequada (-18ºC para congelados, 7ºC para pescado resfriado, e entre -2ºC e +2ºC para pescados frescos e até mesmo salgados, como o bacalhau)”, explica Daisy. A médica veterinária ainda faz um alerta para na hora da compra dos pescados frescos. “É preciso, em primeiro lugar, observar a aparência do pescado. Escolher os que apresentem o corpo firme e brilhante, escamas bem aderidas ao corpo, guelras róseas e olhos salientes e brilhantes. Já o bacalhau e demais peixes curados, peixes de valor agregado, também precisam apresentar a carne firme e o odor agradável, sem manchas escuras ou limosidade superficial”.

O selo do Serviço de Inspeção é indispensável. Ele atesta a qualidade e origem do produto, além de respaldar que ele esteja dentro dos (tal produto está) dentro dos padrões técnicos estabelecidos pelas normas vigentes. Produtos de origem animal sem inspeção sanitária são passíveis de contaminações físicas, químicas e microbiológicas, podendo causar doenças na população. É direito do consumidor e obrigação do fornecedor a ampla informação sobre o produto que está sendo colocado no mercado consumidor. Portanto, os órgãos públicos que atuam na fiscalização dos produtos de origem animal agem em virtude da lei e em defesa da saúde pública.

Arte: Ascom/Cidasc

Dúvidas e denúncias

Em caso de dúvida, reclamação ou constatação de irregularidade envolvendo pescados ou qualquer outro produto de interesse da saúde pública, o consumidor deve ligar para o 0800 644 8500 (Ouvidoria do Estado de Santa Catarina).

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