Departamento Regional de Chapecó

A Cidasc está realizando em todo estado o monitoramento da cigarrinha-do-milho. O monitoramento é feito buscando delimitar a presença da praga em solo catarinense e combatê-la, através do monitoramento constante e a melhoria da comunicação com produtores.

A cigarrinha-do-milho é um inseto-vetor, que  transmite microrganismos que causam doenças como enfezamento-pálido, enfezamento-vermelho e virose-da-risca.  Nem todas as cigarrinhas são transmissoras,mas ainda assim a atenção e cuidado são necessárias. As doenças causam diversos estragos na lavoura do milho, comprometendo seriamente a produção de grãos e podendo resultar em grandes prejuízos para o produtor.

O monitoramento é feito por meio de visitas às lavouras de milho no início do seu desenvolvimento, enquanto a lavoura ainda está em porte pequeno, com mais ou menos 30 centímetros. As plantas são vistoriadas, para ver se existe a presença da cigarrinha ou não. No caso da presença, é feita uma coleta das cigarrinhas, que são enviadas a um laboratório para que seja feita uma análise que determina se elas estão contaminadas com os microorganismos que causam as enfermidades. 

Segundo o agrônomo Diogo Antonio Deoti, ao se alimentar da seiva da planta do milho, a cigarrinha injeta uma toxina para fazer a digestão do alimento, e através disso, transmite as doenças. Com isso, acontecem vários danos no desenvolvimento das espigas e na produção de milho, ocorrendo também  uma queda na produtividade da cultura como um todo. 

“No caso da presença das cigarrinhas, os produtores da região devem adotar as medidas de controle, fazer a pulverização com os agrotóxicos, tanto químicos quanto biológicos, para controlar a praga e não deixar que ela se estabeleça e que transmita a doença de uma lavoura para outra”, afirma o agrônomo.  

Através do acompanhamento das populações da cigarrinha e da coleta de amostras para determinação da presença de cigarrinhas infectadas, a Cidasc realiza seu importante papel para a manutenção do status sanitário, prevenindo e fazendo o controle deste tipo de pragas para que a produção agrícola não seja afetada e promovendo assim o agro catarinense. 

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