A Coordenação Estadual de Sanidade Suídea da Cidasc foi procurada pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA-MG) para entender melhor como é o processo de declaração de Aujeszky utilizado pela Cidasc. A Doença de Aujeszky é provocada pelo vírus da herpes e traz grandes prejuízos para a suinocultura, afetando a capacidade reprodutiva dos animais, podendo também contaminar animais de outras espécies.
A declaração é uma exigência da Instrução Normativa nº 8, de 3 de abril de 2007, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA):
Art. 31. Os suídeos em trânsito interestadual para a finalidade de engorda deverão estar acompanhados do documento de trânsito e de certificado emitido pelo serviço veterinário oficial, atestando que os animais são oriundos de estabelecimento de criação onde não houve a ocorrência de DA nos últimos 12 (doze) meses, exceto para Unidades da Federação reconhecidas como livres da DA pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior.
A reunião entre a Cidasc e o IMA-MG foi realizada de forma online no dia 14 de fevereiro. A médica veterinária Vanessa de Medeiros Bonatelli, responsável pela Sanidade Suídea, pode apresentar o modelo desenvolvido por Santa Catarina e utilizado desde 2016.
“A declaração de Aujeszky em SC é feita na própria Guia de Trânsito Animal (GTA), não necessitando da elaboração e impressão de mais um documento, o que além de atender à normativa federal, traz mais agilidade e sustentabilidade ambiental ao processo”, explicou Vanessa.
Na reunião, a instituição mineira foi representada por Rogério Soares, Coordenador do Sistema de Defesa Agropecuária do IMA, e Danilo Araújo e Junia Mafra, da Coordenação de Sanidade Suídea. Também participou Rafaela Coqueiro de Sá, ponto focal do Plano Nacional de Sanidade Suídea do MAPA em Minas Gerais. A reunião permitiu ainda abordar outros temas envolvendo a praticidade do Sistema de Gestão da Defesa Agropecuária Catarinense, o Sigen+. Para Júnia, a reunião foi muito importante já que permitiu a economia e a interação rápida dos Serviços Veterinários Oficiais, além de gerar melhorias no sistema de informação usado no trânsito interestadual de suínos, reforçando a prevenção da DA.
A boa relação e troca de experiências entre os serviços oficiais é fundamental para a execução das ações de defesa sanitária e com isso toda a cadeia é beneficiada, inclusive os produtores, agroindústria e médicos veterinários habilitados.
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