As instituições estaduais Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), se unem em torno de um grande projeto para fortalecer o agronegócio do Oeste do Estado e para apoiar o Núcleo de Ciência, Tecnologia e Inovação do Leite (NCTI) em Pinhalzinho pelo Centro de Educação Superior do Oeste (CEO).
Para debater sobre o assunto, o presidente da Cidasc, Plinio de Castro e o diretor de Defesa Agropecuária, Diego Torres Severo receberam, no dia 24 de novembro, o reitor da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Dilmar Baretta, e a pró-reitora de pesquisa e pós-graduação da Udesc, Letícia Sequinatto, para planejar e discutir sobre o projeto, e firmar convênio que prevê a união de esforços para a iniciar as atividades do Núcleo de Ciência, Tecnologia e Inovação do Leite (NCTI).
Santa Catarina se consolida como quarto maior produtor brasileiro de leite e registra crescimento recorde na produção. Os catarinenses aumentaram em 223,5% a produção em 21 anos, três vezes mais do que a taxa nacional e quatro vezes mais do que o crescimento mundial. O único país que supera o desempenho catarinense é a China, com um aumento de 250,2% no mesmo período.
O leite é um dos principais produtos da agropecuária do estado, são mais de 70 mil famílias envolvidas na atividade e o setor gera cerca de oito mil empregos diretos. O produto tem o terceiro maior faturamento da agropecuária catarinense.
De acordo com o presidente da Cidasc, Plinio de Castro, a estrutura atenderá produtores, indústrias e instituições parceiras, com o objetivo de consolidar SC como um dos maiores mercados leiteiros do País, sendo destaque também em pesquisa, tecnologia e inovação no setor. “O projeto consolida a Rota de Integração do Leite na região oeste de SC, onde estão 82 municípios que respondem por 78% da produção estadual. A produção de leite envolve uma cadeia produtiva extensa, com milhares de famílias, em especial, o pequeno produtor. O leite tem um impacto social e econômico muito significativo para o estado de Santa Catarina”, destaca, e complementa que “com esses projetos, o Governo de Santa Catarina, por meio de suas instituições, cumpre um papel de gerador de desenvolvimento de uma cadeia produtiva economicamente importantes para o estado e para a agricultura familiar catarinense. Estamos motivados com esse projeto, que terá como especificidade a alta qualidade dos produtos lácteos, a sanidade dos rebanhos, a geração de renda e por fim, o melhoramento genético da bovinocultura do leite”, exalta o presidente Plinio.
O Centro de Educação Superior do Oeste, responsável pelo Núcleo de Ciência, Tecnologia e Inovação do Leite (NCTI), tem a missão de contribuir para o desenvolvimento da região oeste.
O diretor Diego Torres Severo explica que, futuramente, um dos pilares para a assinatura do termo de cooperação, articulado pelo corpo diretivo da Cidasc, prevê também a implementação do projeto o Sanitarista Acadêmico, um programa inovador que vem com o objetivo de conectar a defesa agropecuária com as organizações de ensino técnico e superior, a fim de demonstrar, para os futuros agentes influenciadores do “Agro”, a importância e o potencial da saúde animal, sanidade vegetal, e segurança dos alimentos para a sociedade.
“Acredito muito na inovação e no poder transformador que a união dos órgãos públicos estaduais podem fazer na vida dos agricultores catarinense”, afirma a Severo.
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