Arte: Guilherme Cunha

Em 28 de maio de 2015, Santa Catarina recebeu o certificado de Zona Livre da Peste Suína Clássica (PSC), concedido pela Organização Internacional de Saúde Animal – OIE. Títulos como este e como o de Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação, recebido há 14 anos, trazem ganhos para a saúde pública e para a economia. 

Ambos certificados contribuíram para que o estado se tornasse o maior produtor de carne suína do Brasil e um grande exportador, registrando recordes recentes em volume e valor negociados. Para o presidente da Cidasc, Plinio de Castro,  “a chancela internacional da OIE, declarando Santa Catarina como área livre de peste suína clássica há 6 anos, demonstra que o catarinense vem avançando na busca pela sanidade.” 

O presidente enfatiza a dedicação de diversas instituições e profissionais para obtenção destes certificados. “É o resultado de um trabalho minucioso dos profissionais da Cidasc, apoiados pelas ações do Governo Estado, Secretaria de Estado da Agricultura junto aos produtores rurais e agroindústrias. O status sanitário dá ao Estado uma segurança, ao produtor vantagens sanitárias e para o comércio internacional é a garantia de abertura de mercados”, afirma Plinio.

A Cidasc é o órgão responsável pela defesa agropecuária em Santa Catarina,  e empenha-se para que o status sanitário diferenciado seja mantido. A parceria com os produtores é essencial neste sentido. 

Para ser certificado, o agronegócio catarinense precisou adotar ações sistemáticas em toda cadeia produtiva e que precisam ter continuidade para manter a conquista. A Cidasc é parte deste trabalho através de programas de sanidade animal, do serviço de inspeção de produtos de origem animal e da fiscalização agropecuária realizada nos 63 postos que a Companhia mantém na fronteira e nas divisas estaduais. 

Notificação de casos suspeitos é obrigatória

A Peste Suína Clássica é uma doença viral, muito contagiosa e sem cura, que afeta porcos e javalis. Embora nenhum caso tenha sido registrado nos plantéis catarinenses há mais de 25 anos, os produtores devem estar atentos aos sinais e comunicar casos suspeitos ao escritório da Cidasc mais próximo. 

Animais contaminados pela PSC podem apresentar manchas vermelhas no corpo, febre, andar cambaleante e perda de apetite. A doença também pode gerar aborto e morte dos filhotes recém nascidos ou alterar o cio das fêmeas. 

A prevenção inicia na compra dos animais para reprodução, que devem ser certificados. Todos animais devem ser brincados, garantindo a rastreabilidade da propriedade até o local do abate. Há ainda regras rígidas para o transporte de animais, especialmente vindos de fora do estado.

Devem ser observadas ainda boas práticas no manejo, como a alimentação com ração adequada, sendo proibido alimentar os porcos com restos de alimentos. Também há necessidade de controle dos javalis, espécie invasora que pode ser portadora de doenças como a PSC.

Mais informações:

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