Foto: Departamento Regional de São Lourenço do Oeste

O Departamento Regional da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc de São Lourenço do Oeste realizou no dia 18 de fevereiro, uma fiscalização volante a SC-161, na altura do trevo de acesso do município de Palma Sola, para fiscalizar o trânsito de veículos de interesse sanitário com destino ou origem de Campo Erê, Palma Sola e Anchieta.

A ação realizada na divisa dos Departamentos Regionais de São Lourenço do Oeste e São Miguel do Oeste, foi coordenada pelo médico veterinário Milton Kasper e contou com o apoio da gestora de Defesa Agropecuária do Departamento Regional de São Lourenço do Oeste e médica veterinária Tatiana Dureux Penso, do técnico agrícola Ivan Biavatti e da equipe de profissionais do Departamento Regional de São Miguel do Oeste, o médico veterinário Thiago Burato Silvério Souza e a agente operacional de barreira Daiane Peliser.

De acordo com o médico veterinário Milton Kasper, a barreira volante é muito importante para que sejam alcançados os objetivos da atividade de fiscalização agropecuária. “Não é somente uma operação de caráter fiscalizatório, mas uma ação para educar e conscientizar os proprietários e condutores dos veículos sobre as medidas sanitárias, que incluem a comprovação da origem e destino dos animais ou cargas”, disse.

A Cidasc segue intensificando as ações de fiscalização volante, em conjunto com outro órgãos do Estado, a fim de combater o trânsito ilegal de produtos agropecuários. A fiscalização volante na SC 161 contou com o apoio da guarnição de Policiais Militares Rodoviários do Grupamento de São Lourenço do Oeste.

A gestora de Defesa Agropecuária Tatiana Dureux Penso destaca que todos os veículos, de interesse sanitário, que transitaram pela região foram abordados. “A importância de realizar operações volantes nessa rodovia é que ela é paralela à divisa com estado vizinho Paraná, com dezenas de acessos secundários. Nenhuma irregularidade foi constatada na oportunidade. Aproveitamos para entregar aos motoristas material de educação sanitária. Acreditamos que se a população estiver bem informada teremos a redução de inconformidades e a preservação do status sanitário de Santa catarina”, esclarece Tatiana.

Além das operações móveis, Santa Catarina conta com 63 barreiras sanitárias fixas nas divisas com Paraná e Rio Grande do Sul e na fronteira com a Argentina, responsáveis pela fiscalização de trânsito de animais, produtos e subprodutos de origem animal, e vegetal.

Status sanitário catarinense

O status sanitário diferenciado de Santa Catarina teve impactos diretos e indiretos no aumento das exportações de carne suína e de aves. Após ser reconhecido como zona livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em 2007, o estado tornou-se o maior exportador de carne suína e o segundo maior exportador de carne de frango do país, alcançando os mercados mais competitivos do mundo.

O último foco de febre aftosa em Santa Catarina aconteceu em 1993 e a partir de 2000 foi suspensa a vacinação contra a doença. Em 25 de maio de 2007, representantes do Governo do Estado compareceram à Assembleia Mundial da OIE, onde receberam o certificado que faz do estado uma zona livre de febre aftosa sem vacinação.

Como o catarinense pode contribuir com o trabalho da Cidasc

Os catarinenses que verificarem o trânsito irregular de animais e produtos agropecuários, inconformidades na produção de produtos de origem animal, criação e abate clandestino e, fraudes, devem sempre comunicar à Cidasc ou denunciar no telefone da Ouvidoria do Estado (0800-644 8500) ou no site www.ouvidoria.sc.gov.br/.

Fonte: Departamento Regional de São Lourenço do Oeste

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