Foto: Simone Aleixo

Devido a grande importância da produção de ostras e mariscos para capital do Estado, a Unidade Veterinária Local de Florianópolis (UVL), pertencente ao Departamento Regional da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc de Itajaí, vem reforçando o controle do trânsito desses animais através de um cronograma de barreiras móveis nas áreas de maior produção da maricultura na Ilha de Santa Catarina.

As ações contam com o apoio da Polícia Militar e Polícia Rodoviária Militar de Santa Catarina, além da participação de técnicos do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Animal – Dedsa, que juntamente com a equipe do Departamento Regional de Itajaí efetuam a abordagem de veículos potenciais transportadores de produtos de interesse agropecuário. “ Apesar de o foco principal desta ação ser a fiscalização do trânsito de moluscos bivalves, nós abordamos todos os veículos que possam estar transportando animais ou produtos de origem animal dos mais diversos tipos”, esclarece Marcelo Luis da Silva Serpa, médico veterinário responsável pela UVL de Florianópolis.

De acordo com o médico veterinário e coordenador estadual da Sanidade de Animais Aquáticos, Pedro Mansur Sesterhenn, a fiscalização de trânsito é muito importante e vem somar esforços ao Programa de Monitoramento de Moluscos Bivalves de Santa Catarina, que também é executado pela Cidasc. “Este programa visa a detecção de proliferação exacerbada de microalgas produtoras de ficotoxinas e sua presença nos moluscos. Recentemente várias áreas de produção de ostras e mariscos em Florianópolis e outras regiões do litoral de Santa Catarina foram interditadas em razão da detecção de ficotoxinas produzidas por microalgas nocivas e a realização das barreiras móveis de trânsito foi fundamental para garantir a efetividade desta interdição, impedindo que os animais fossem retirados do mar e comercializados”, destaca Pedro Mansur Sesterhenn.

“Desta forma, garantimos a proteção da saúde pública, já que o consumo de moluscos bivalves contaminados com as ficotoxinas pode causar danos à saúde humana”, complementa Pedro.

Sobre o Programa Nacional de Sanidade de Animais Aquáticos – PNSAA

Atualmente a Competência da sanidade pesqueira e aquícola é conferida ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa. No estado de Santa Catarina o órgão responsável por executar as atividades de Defesa Sanitária Animal é a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc.

O estado de Santa Catarina se destaca na produção de animais aquáticos principalmente na criação de moluscos bivalves. Setores como a ranicultura, carcinicultura e a piscicultura também possuem importância significativa para a economia do estado. Dessa forma, a Cidasc realiza ações que visam proteger e manter a condição sanitária desses animais. Todo o trabalho executado pelos profissionais da Companhia fortalece o setor e protege a população que consome os produtos por eles gerados.

Todas as propriedades e estabelecimentos com animais aquáticos devem ser cadastrados na Cidasc, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural.

Como o catarinense pode contribuir com o trabalho da Cidasc

Os catarinenses que verificarem o trânsito irregular de animais e produtos agropecuários, inconformidades na produção de produtos de origem animal, criação e abate clandestino e, fraudes, devem sempre comunicar à Cidasc ou denunciar no telefone da Ouvidoria do Estado (0800-644 8500) ou no site www.ouvidoria.sc.gov.br/.

Fonte: Departamento Regional de Itajaí

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