
Desde sua fundação em 1979, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, desenvolve papel importante na padronização de produtos de origem vegetal, como órgão oficial responsável pela classificação vegetal, mediante credenciamento junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
De acordo com o classificador da Cidasc, Ezequiel Pelentir, a classificação dos produtos vegetais é importante para produtores, embaladores, beneficiadores, processadores e consumidores. “É uma atividade auxiliar ao processo de comercialização dos produtos de origem vegetal, os subprodutos e resíduos de valor econômico, que tem a finalidade de determinar a sua qualidade com base em padrões físicos e descritivos estabelecidos pelo Ministério da Agricultura”, explica.
Para chegar às gôndolas dos supermercados, os produtos vegetais (padronizados pelo Mapa) devem ser analisados em laboratórios de classificação para saber se atendem aos padrões de definidos pelo Mapa.
Ezequiel Pelentir alerta para o risco de prejuízos na cadeia produtiva de vegetais quando não se aplica a classificação e padronização nos produtos antes da sua comercialização. “A classificação vegetal é algo que se aplica aos produtos para padronizá-los, deixar com aparência homogênea e com maior segurança dos alimentos. Quando isso não acontece, teremos a colheita de produtos imaturos ou passados de maduro, frutos sem aquele sabor esperado. O produtor perde, pois acaba ocasionando uma falta de interesse dos consumidores por aquele produto”, disse.
“Quando o consumidor compra uma maçã sem sabor, murcha ou sem suco que mais parece uma esponja, ele não entende como um produto com aparência tão bonita pode estar sem qualidade. Aqui entra a avaliação da classificação e que irá detectar as inconformidades. Estes são sinais de que o produto não foi colhido no momento adequado ou teve falha de conservação em algum ponto. Além destes, quando são colhidos tardiamente teremos aumento de podridões, de frutas com danos (batidas, cortadas, amassadas). É aí que está os benefícios da classificação. Produtos que não se enquadrem no padrão mínimo de qualidade não são liberados ao consumo humano”, complementa Pelentir.

Benefícios ao consumidor:
A classificação vegetal é uma importante ferramenta para salvaguardar o interesse público, quando associado ao Código de Defesa do Consumidor e as fiscalizações, visto que este serviço atesta a qualidade física de produtos embalados e comercializados, estabelecendo parâmetros para a definição e diferenciação dos preços de cada produto.
Segundo Ezequiel Pelentir, a Cidasc realiza a classificação vegetal oficial, preservando e salvaguardando a saúde e o interesse maior do consumidor. A agroindústria é outra beneficiária da classificação de produtos – o controle da qualidade inibe a fraude no mercado, possibilitando a concorrência leal, em função da qualidade determinada pela classificação, além de orientar na formação de lotes uniformes, evitando assim a desvalorização dos produtos.
A Cidasc alerta para que produtores busquem informações para diminuir as perdas na produção, utilizando sempre as boas práticas agrícolas, colheita no ponto ideal e aplicação das normas de padronização nos produtos destinados ao consumo humano e animal.
Fonte: Ezequiel Pelentir – Classificador – Departamento Regional de Campos Novos
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