Foto: Departamento Regional de São Lourenço do Oeste

O Departamento Regional da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc de São Lourenço do Oeste vem intensificando desde o início de 2020, a fiscalização de trânsito de produtos agropecuários com operações de barreiras volantes nos municípios que compõem a regional. As fiscalizações volantes são ações importantes e servem de apoio ao trabalho que é realizado nas barreiras fixas localizadas na divisa com o Paraná.

As ações volantes foram realizadas nos municípios de São Lourenço do Oeste, São Bernardino, Campo Erê, Jupiá, Formosa do Sul, Irati e Quilombo, e contaram com o apoio 17º Posto da Polícia Militar Rodoviária. Todas ações foram coordenadas pela equipe técnica do departamento formada pelos médicos veterinários Aldevandro Ives Ribas, Sandro Volnei Rebelatto, Odirlei Facchi, Milton Kasper e pelas médicas veterinárias Valéria Aparecida Menosso e Tatiana Durieux Penso. O Departamento Regional de Chapecó apoiou as ações com a participação dos engenheiros agrônomos Diogo Antonio Deoti e Jader Alfredo Deobald.

De acordo com a gestora de Defesa Agropecuária da Cidasc de São Lourenço do Oeste, Tatiana Durieux Penso, todos os veículos com cargas de interesse sanitário que transitaram pelas regiões foram abordados. “Fiscalizamos o transporte e trânsito de agrotóxicos, sementes, mudas, animais, produtos e subprodutos de origem animal. A atividade faz parte de uma série de ações que Santa Catarina adotou para reforçar a fiscalização após a suspensão da vacinação contra febre aftosa no estado do Paraná. Precisamos manter essa vigilância constante nas nossas divisas”, afirma a gestora Tatiana.

Santa Catarina conta com 63 barreiras sanitárias fixas nas divisas com Paraná e Rio Grande do Sul e na fronteira com a Argentina, responsáveis pela fiscalização de trânsito de animais, produtos e subprodutos de origem animal, e vegetal.

Para o médico veterinário Milton Kasper, essas ações de barreiras volantes é importante para fiscalizar também aqueles que circulam pelas áreas centrais do município. “Muitos produtores não passam constantemente pelas barreiras fixas, e com a realização de fiscalizações volantes conseguimos abordar um bom número de veículos. Além de fiscalizar, aproveitamos para fazer educação sanitária, visando difundir o papel da Cidasc junto a sociedade, mostrando a importância das nossas atividades, conscientizando os produtores da emissão da Guia de Trânsito Animal – GTA, e sobre aquisição de sementes, mudas e agrotóxicos apenas de empresas registradas na Companhia”, disse Kasper.

Status sanitário catarinense

O status sanitário diferenciado de Santa Catarina teve impactos diretos e indiretos no aumento das exportações de carne suína e de aves. Após ser reconhecido como zona livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em 2007, o estado se tornou o maior exportador de carne suína e o segundo maior exportador de carne de frango do país, alcançando os mercados mais competitivos do mundo.

O último foco de febre aftosa em Santa Catarina aconteceu em 1993 e a partir de 2000 foi suspensa a vacinação contra a doença. Em 25 de maio de 2007 representantes do Governo do Estado compareceram à Assembleia Mundial da OIE, onde receberam o certificado que faz do estado uma zona livre de febre aftosa sem vacinação.

Fonte: Departamento Regional de São Lourenço do Oeste

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