Ontem, 28 de maio, nosso estado comemorou quatro anos da emissão do Certificado de Zona Livre de Peste Suína Clássica, concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal – OIE. A conquista confirma a excelência sanitária de Santa Catarina e a importância das ações de defesa agropecuária desenvolvidas pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc.

Arte: Ascom/Cidasc

Após mais de 25 anos sem registros da doença e pelo cumprimento dos requisitos necessários para certificação internacional emitida pela OIE, Santa Catarina recebeu, em maio de 2015, durante a 83ª Sessão-Geral da Organização Mundial de Saúde Animal, em Paris, na França, a certificação de Zona Livre de Peste Suína Clássica.

Para auxiliar na manutenção do status sanitário, a Companhia conta com o apoio de 19 Departamentos Regionais, além dos Escritórios Locais, distribuídos por todo o território catarinense. Esses postos possibilitam o reconhecimento das demandas específicas de cada região e aproximam a Cidasc dos produtores rurais. Além disso, 63 Barreiras Sanitárias da Cidasc, posicionadas em pontos estratégicos nas divisas do estado, trabalham 24 horas por dia para evitar a entrada da Peste Suína Clássica e de outras doenças no estado.

Maior produtor nacional de carne suína, Santa Catarina continua expandindo seus mercados internacionais. A sanidade agropecuária é o grande diferencial catarinense. Além de Zona Livre de Peste Suína Clássica, o estado se mantém como única Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação do Brasil, também reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal. São esses status sanitários que garantem o acesso aos mercados mais exigentes do mundo.

“Santa Catarina é referência nacional e internacional em defesa agropecuária. Fizemos o nosso dever de casa com maestria, trabalhamos muito e conseguimos conquistar a certificação e, com isso, agregar valor aos produtos catarinenses”, destaca Luciane de Cássia Surdi, presidente da Cidasc.

A doença

A Peste Suína Clássica é uma doença causada por um vírus, altamente contagiosa e frequentemente fatal aos suínos, também é responsável por causar significativas perdas econômicas. O Estado de Santa Catarina, a Cidasc, produtores rurais e a agroindústria conseguiram com empenho e dedicação erradicar a doença dentro do território catarinense.

Prevenção

Para prevenir a Peste Suína Clássica é importante adquirir matrizes e reprodutores apenas com certificação de que o animal não possui nenhuma doença, evitar a entrada de pessoas estranhas na propriedade, ter cuidado no transporte de animais, sempre utilizando a Guia de Trânsito Animal (GTA) e usando caminhões desinfetados. Além disso, é proibido dar restos de comida aos suínos, pois é uma fonte de contaminação aos animais.

Em caso de sintomas ou dúvidas, procure a Cidasc através dos Escritórios Municipais ou Departamentos Regionais.

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