A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – Epagri, por meio do Departamento Estadual de Extensão Rural e Pesqueira – DERP, realiza o curso de tecnologia de aplicação de produtos fitossanitários, entre os dias três e cinco deste mês, em Videira, destinado a técnicos da Empresa e da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc.
O treinamento acontece no Centro de Treinamento de Videira e conta com 25 participantes.O secretário adjunto da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, Ricardo Miotto Ternus, esteve presente no evento que encerra na próxima sexta-feira, com a avaliação dos três dias de treinamento.
Entre as palestras previstas na programação do evento, estão “Receituário agronômico, produtos registrados e fiscalização” que será ministrada pelo engenheiro agrônomo e gestor da Divisão de Fiscalização de Insumos Agrícolas da Cidasc, Matheus Mazon Fraga; “Noções sobre tecnologia de produtos fitossanitários, equipamentos de proteção e formulações” e aula prática “Efeitos da pressão do serviço, tamanho de gota, influência das condições climáticas, calibração e exercícios práticos”, com o engenheiro agrônomo da Epagri, Konrad Scheuermann; palestra “Diversidade de pontas no mercado e critérios de escolha, altura de aplicação, ângulo, uniformidade de distribuição, controle de deriva e pulverização eletrostática” pela qual a Agro NZ, referência em máquinas e implementos agrícolas, peças originais e assistência-técnica especializada, será responsável.
Paulo Francisco da Silva, engenheiro agrônomo e analista de extensão rural da Epagri, fala sobre a importância de eventos como esse para a interação entre Cidasc e Epagri, segundo ele esse processo teve início, mais ou menos a partir de 2010, quando começou a ter maior ênfase no processo de monitoramento de resíduos nos alimentos em Santa Catarina. “O Ministério Público de Santa Catarina – MPSC tomou frente nesse trabalho, através dessa primeira ação que aconteceu na época no Ceasa, de lá para cá foi formado um termo de cooperação técnica que envolveu todas as entidades”, Paulo afirma que foi a partir desse momento que esses órgãos começaram a ter uma relação mais profunda e amistosa entre o trabalho da Epagri de extensão rural e o trabalho de fiscalização realizado pela Cidasc. “Foi onde começamos a entender melhor o objetivo de cada um e nos respeitar num nível mais elevado no sentido de que o problema é um só, o agricultor é o mesmo”, conclui.
Paulo ainda fala que o papel do Estado nesse processo é de orientar de forma mais eficaz o agricultor para que ele, de fato, produza alimentos de melhor qualidade, porque do outro lado, segundo a representação do MPSC, estava o interesse do consumidor. “A partir desse momento e desse movimento que veio acontecendo através do Programa Alimento sem Risco, passamos a mudar o foco e pensar sobre o que o consumidor ta esperando do nosso trabalho, e assim conseguimos concentrar melhor os esforços, sentar e discutir ações conjuntas.” Atualmente os órgãos percorrem todo o Estado, com pautas conjuntas, divulgando a questão da qualidade do alimento, do mal uso dos agrotóxicos, tecnologias de menor impacto, entre outros assuntos.
Fonte: Maritza Martins Mansani
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