Foto: SCPar Porto de Imbituba

No momento em que Santa Catarina vive em estado de alerta quanto ao aumento dos focos do mosquito da dengue, o Porto de Imbituba está intensificando as ações de prevenção ao Aedes aegypti. Pelo 4º ano consecutivo, a administração portuária, chefiada pela estatal SCPar Porto de Imbituba, está realizando a campanha “Porto sem Dengue, Zika e Chikungunya”. A iniciativa promove ações para conscientização dos trabalhadores portuários e  reforça as vistorias na área do porto. Devido à vigilância contínua, a Autoridade Portuária não registra focos do mosquito desde 2015.

Até abril, a agenda de fiscalização inclui monitoramentos semanais e mensais. Uma vez por semana, a equipe de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da SCPar realiza inspeções em locais considerados favoráveis à proliferação de larvas, como canaletas de drenagem, lixeiras e bueiros. Estes locais também são dedetizados mensalmente. Outros cinco pontos estratégicos do porto contêm larvitrampas (armadilhas) que são vistoriadas semanalmente por agentes da Vigilância Epidemiológica Municipal de Imbituba. “Uma vez por mês nossa equipe também faz uma varredura na área das arrendatárias, terminais arrendados por empresas privadas, localizados dentro do porto, em conjunto com o técnico de segurança do local”, conta Leonardo Santos, funcionário do porto responsável pelas inspeções.

As ações para prevenir a formação de possíveis criadouros do  Aedes aegypti e alertar a respeito dos riscos que o mosquito apresenta para a população também incluem a distribuição de materiais informativos para a comunidade portuária. Cartazes esclarecendo as ações de prevenção realizadas pelo porto e sugerindo cuidados que podem ser tomados em casa pelos próprios trabalhadores foram fixados nas portarias e áreas de convivência. Para os colaboradores da SCPar foram aplicados planos de fundo nos computadores da empresa e distribuídos flyers informativos. Os funcionários também estão recebendo e-mails periódicos com dicas de prevenção, informações e curiosidades sobre o mosquito, além do cenário atual em Santa Catarina.

“Como atuamos em um espaço com intensa movimentação de veículos, cargas e pessoas de diversos locais, intensificamos o monitoramento para evitar que o porto seja porta de entrada do vetor de doenças como a dengue, a zika e a chikungunya. Caso a situação em Santa Catarina piore, podemos estender o período da campanha”, afirma Leonardo.

Fonte: SCPar Porto de Imbituba

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