Visando a intensificação das atividades relacionadas ao Programa Nacional de Monitoramento de Moluscos Bivalves, o Departamento Regional de Itajaí da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina- Cidasc, com apoio das Polícias Militar e Rodoviária Federal está realizando fiscalizações de trânsito de produtos de origem animal com o enfoque no comércio ilegal de moluscos bivalves. O reforço nesta atividade se faz necessário em função da detecção da ficotoxina paralisante – PSP em mexilhões cultivados no litoral catarinense.
As UVL’s de Itapema e Biguaçu realizaram fiscalizações móveis na BR 101. Também foi efetuada ação na divisa entre os municípios de Porto Belo e Bombinhas. Durante as abordagens, além da fiscalização padrão, os motoristas foram orientados através da distribuição de material educativo sobre os programas sanitários executados pela Cidasc.
Durante o período de interdição do litoral novas barreiras móveis serão montadas nos municípios com maior produção e comercialização de moluscos.
Interdição das áreas de extração de moluscos bivalves
A Cidasc realiza periodicamente análises de moluscos bivalves e da água de cultivo desses animais para detecção de ficotoxinas e algas produtoras de toxinas em cumprimento ao Programa Nacional de Controle Higiênico-Sanitário de Moluscos Bivalves – PNCMB garantindo assim o a qualidade e segurança alimentar destes produtos.
Após a detecção da ficotoxina PSP em cultivos localizados em Porto Belo, Balneário Camboriú e Penha e da presença da microalga Alexandrium spp., organismo produtor da toxina, em Palhoça, todas as áreas de malacocultura do estado foram interditadas como medida preventiva.
Após coletas extras efetuadas pela Cidasc e obtenção de resultados negativos em diversas áreas, houve possibilidade de desinterdição parcial do litoral. De acordo com a Nota Técnica 004/2017, atualmente apenas os locais de cultivo e costões situados em Penha, Balneário Camboriú, Itapema, Bombinhas, Porto Belo, Governador Celso Ramos e Praia do Forte, no norte da de Florianópolis, permanecem interditados.
O cronograma das coletas ainda está sendo realizado em caráter emergencial para monitoramento das áreas de produção. Os resultados dessas análises definirão a liberação ou a manutenção da interdição das áreas afetadas.
Fonte: Departamento Regional da Cidasc de Itajaí
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