A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc, liberaram na última quinta-feira, 14, a retirada, o consumo e a comercialização da espécie ostra (Crassostrea gigas) nas localidades de Zimbros e Canto Grande, em Bombinhas. Além disso, as localidades de Laranjeiras e Barra, no município de Balneário Camboriú, receberam liberação de retirada, consumo e comercialização da espécie mexilhão (Perna Perna). As liberações foram dadas devido ao segundo resultado negativo da análise de DSP das espécies citadas.
Nas localidades de Zimbros e Canto Grande está liberada a retirada, o consumo e a comercialização apenas da espécie ostra (Crassostrea gigas). É importante lembrar que a retirada, o consumo e a comercialização das outras espécies continuam interditadas.
As duas localidades de Balneário Camboriú, Laranjeira e Barra, seguem completamente desinterditadas quanto à liberação da retirada, consumo e comercialização de moluscos bivalves (mexilhões, ostras, vieiras e berbigões).
Para conferir os certificados dos resultados das análises de ficotoxinas, divulgados pela Cidasc, clique aqui.
Atualmente, vinte e sete áreas do litoral catarinense estão completamente desinterditadas e todos os moluscos podem ser consumidos. Outras quatro localidades seguem parcialmente interditadas, sendo permitida apenas a coleta, consumo e comercialização de ostras. O restante do litoral permanece interditado pela presença da toxina diarréica DSP nos moluscos bivalves. A Cidasc continua monitorando as áreas de produção de moluscos bivalves e com base nos resultados das análises poderá fazer a liberação gradual ou a manutenção da interdição das áreas afetadas.
DSP
A toxina diarréica é produzida por algumas espécies de microalgas que vivem na água, chamadas de Dynophysis, e quando acumuladas por organismos filtradores, como ostras e mexilhões, podem causar um quadro de intoxicação nos consumidores. A presença de Dynophysis é conhecida em Santa Catarina e por isso os níveis da toxina são regularmente monitorados pela Cidasc no litoral.
Abaixo, você pode conferir o mapa do litoral catarinense atualizado indicando a situação de cada uma das localidades monitoradas:
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