Foto: Departamento Regional de Caçador/Cidasc

Desenvolvidas em conjunto, as atividades de apicultura e de pomicultura se complementam e geram melhor retorno para o produtor rural. Para qualificar esta prática na fruticultura regional, o Departamento Regional de Caçador da Cidasc promoveu, em parceria com a Epagri, uma reunião sobre o manejo de abelhas e sobre a certificação fitossanitária da maçã para o cancro europeu das pomáceas.

O engenheiro-agrônomo da Epagri André Amarildo Sezerino abordou questões relacionadas à apicultura. As orientações sobre a sanidade das macieiras e a prevenção do cancro europeu, foram transmitidas pelo engenheiro-agrônomo da Cidasc Sérgio Omar de Oliveira. 

Os participantes foram recepcionados pela gestora administrativo-financeira da regional de Caçador da Cidasc, Cristiane Torezan Franke, e pelo gerente regional da Epagri em Videira, Edilson Brasil Moreira, que destacaram a importância do evento como contribuição para o fortalecimento da fruticultura no município e região.

Foto: Departamento Regional de Caçador/Cidasc

Durante a programação, foram apresentados conhecimentos atualizados sobre o papel das abelhas na polinização das culturas, considerando os desafios gerados pelas novas tecnologias aplicadas à cultura da macieira, como a alta densidade de plantio, a condução das plantas e a utilização de telas antigranizo. 

Também foram discutidas estratégias para aumentar a eficiência da polinização e alternativas para superar obstáculos à visitação das flores. Outro ponto destacado foi a necessidade de medidas de prevenção e manejo de problemas sanitários que afetam as colônias de abelhas, como casos de mortalidade relacionados ao uso de agrotóxicos, além da recomendação para que apicultores adotem a suplementação alimentar das colmeias.

No segundo momento do encontro, os participantes receberam informações sobre o cancro europeu das pomáceas, doença que ameaça a cultura da maçã. Foram discutidos os danos causados pelo fungo, suas formas de dispersão e os cuidados necessários para prevenção, com ênfase no uso de mudas de qualidade, provenientes de viveiros regulares e fiscalizados. 

Os produtores foram orientados ainda em relação à legislação quanto ao cadastramento das propriedades e unidades de produção, necessárias para a certificação fitossanitária. A comercialização da fruta pode ser impactada positivamente com a rastreabilidade da maçã, que pode ser realizada pelo sistema E-Origem, disponível no Sigen+/Cidasc.

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