A Semana do Pescado 2025, iniciada em 1° de setembro, é uma campanha nacional que busca incentivar a população a incluir mais peixes, moluscos bivalves e outros frutos do mar na alimentação. Reconhecido como uma alternativa saudável, nutritiva e versátil, o pescado é fonte de proteínas de alta qualidade, vitaminas e minerais essenciais para a saúde.
Em Santa Catarina, a campanha envolve o setor público, a indústria e o setor gastronômico, com eventos em diversas cidades litorâneas para atrair o público. A pesca é uma atividade econômica muito relevante no estado, com produção de mais de 100 mil toneladas no último ano.
Além disso, temos a aquicultura (atividades de criação de animais aquáticos), que mobiliza mais de 30 mil produtores catarinenses. Neste segmento, a produção foi de 54 mil toneladas de peixe. Santa Catarina se destaca ainda no cultivo de ostras, vieiras e mexilhões, sendo responsável por mais de 90% da produção de ostras do país.
Observar as condições sanitárias é essencial para obter todos os benefícios que o consumo de pescado oferece. Produtos de origem animal submetidos à inspeção sanitária oferecem mais garantia ao consumidor, por serem processados observando normas e procedimentos que visam evitar contaminações que possam afetar a saúde humana.
A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) atua na inspeção sanitária nos estabelecimentos de beneficiamento de pescado, fiscalizando aqueles que estão registrados no Serviço de Inspeção Estadual (SIE) ou que fizeram a adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção (Sisbi). Em relação à aquicultura, a companhia mantém programas sanitários voltados ao monitoramento das áreas de cultivo de moluscos bivalves e à sanidade de outros animais aquáticos cultivados em criatórios, como as tilápias.
Por acompanhar de perto esta cadeia produtiva, a Cidasc convida a comunidade a tomar parte na celebração da Semana do Pescado, degustando estes produtos em casa ou nos restaurantes. Ao incluir o pescado em suas refeições, o consumidor contribui para uma dieta equilibrada e ainda fortalece a cadeia produtiva do setor pesqueiro e da aquicultura.
Coma mais pescado!
Assim como ocorre com os hortifrutigranjeiros, o consumidor de pescado pode se valer dos produtos da estação e encontrar preços mais atrativos. Entre os peixes desta época, temos a anchova e o linguado. A temporada da tainha, uma das espécies preferidas dos catarinenses, encerrou recentemente, mas em alguns locais é possível encontrar o produto congelado.
Se optar pelo pescado fresco, o comprador deve verificar se a peixaria está registrada junto às autoridades sanitárias. Se o local manipula o produto de origem animal (fileta o peixe, porciona a carne…) precisa estar registrado em um serviço de inspeção sanitária, que geralmente é o municipal (selo de inspeção SIM) ou estadual (SIE). Nestes locais, o pescado deve estar sob refrigeração. O peixe fresco tem odor suave, que lembra água do mar, escamas brilhantes e aderidas ao corpo e olhos brilhantes.
Em relação às ostras, o consumidor pode ainda consultar pela internet (link) os relatórios do monitoramento de áreas de cultivo que a Cidasc realiza sistematicamente. As amostras, retiradas das áreas de cultivo entre Palhoça e São Francisco do Sul, são analisadas e se os exames laboratoriais detectam inconformidades que possam afetar a saúde humana, como a presença de ficotoxinas, é determinada a suspensão da retirada, comercialização e consumo dos moluscos bivalves até que novas análises apontem a reversão deste quadro.
Se a opção do consumidor for o pescado congelado, este produto precisa ter o selo de inspeção na embalagem, que deve estar íntegra e indicar a procedência e prazo de validade. O mercado deve manter este produto sob refrigeração em temperatura de – 18°C ou inferior.
Agradecimentos à empresa Edinho Pescados, de Florianópolis, que permitiu o registro das imagens que ilustram esta notícia.
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