A Expointer 2025, em Esteio (RS), foi palco, na última terça-feira (02/09), de um encontro que reuniu lideranças catarinenses e gaúchas para celebrar as conquistas do agro e reforçar as parcerias entre os Estados do Sul do Brasil.
O evento contou com a presença da presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Celles Regina de Matos; do secretário de Estado da Agricultura e Pecuária (Sape), Carlos Chiodini; do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedroso; da diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA) do Serviço Veterinário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Rosane Collares Moraes; além de representantes da Zt Eventos, de Chapecó, da Camargo Agronegócios, de Lages, membros da diretoria, gestores regionais e estaduais da Cidasc, lideranças e convidados. Muitos empregados da Cidasc, inclusive, participaram pela primeira vez da Expointer, ampliando sua vivência no maior evento agropecuário da América Latina.
O encontro foi marcado por um jantar oferecido pela Faesc, no qual os participantes puderam degustar produtos típicos catarinenses e compartilhar experiências sobre os desafios e oportunidades do setor agropecuário na região.
Durante a programação, a presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, e o presidente da Faesc, José Zeferino Pedroso, assinaram o Termo de Cooperação Técnica para o Controle da Reserva de Domínio. O acordo fortalece a parceria institucional entre as entidades, assegurando mais segurança jurídica e sanitária às transações realizadas nos leilões de gado em Santa Catarina.
A reserva de domínio, controlada via software de emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), protege a posse do produtor rural, garante a sustentabilidade dos empreendimentos leiloeiros e mantém a rastreabilidade e a segurança sanitária do rebanho bovino, patrimônio do agronegócio catarinense.
O presidente da Faesc destacou a relevância da integração regional. “Reunir este grupo em um ambiente tão especial nos permite celebrar mais uma edição da Expointer e estreitar os laços com nossos amigos gaúchos. Essa parceria fortalece o agro do Sul do Brasil e reafirma a importância de Santa Catarina e Rio Grande do Sul caminharem juntos em prol do desenvolvimento do setor”, disse José Zeferino Pedroso.
A presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, iniciou seu discurso agradecendo e enaltecendo a presença dos profissionais da Cidasc, de todos os setores da empresa pública, que pela primeira vez, visitaram a feira, e participaram do jantar promovido pela Faesc e Cidasc. Enfatizou a importância de estar num espaço de troca e aprendizado in loco. “A presença dos nossos técnicos na Expointer 2025 é estratégica. São eles que traduzem as inovações em práticas viáveis no campo, na defesa agropecuária, no intercâmbio de informações essenciais para a prevenção de pragas e doenças no campo, garantindo que o conhecimento adquirido se transforme em resultados concretos para a Cidasc e também para os nossos produtores rurais”, ressaltou Celles.
Para a presidente da Cidasc, a assinatura do termo representa um avanço significativo. “Estamos unindo esforços para garantir que o negócio do produtor rural seja protegido, que os leilões de gado ocorram de maneira transparente e que a saúde do rebanho catarinense continue sendo prioridade. Esse compromisso reforça a credibilidade do nosso sistema sanitário e traz ainda mais confiança ao setor”, afirmou Celles Regina.
“Santa Catarina tem muito a mostrar e a aprender neste ambiente de troca. É uma oportunidade de projetar o trabalho do Estado, valorizar nossos profissionais, produtores e consolidar parcerias que resultam em inovação, crescimento e segurança para a agropecuária do Sul do país”, finalizou Celles.
O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Carlos Chiodini, reforçou o papel estratégico da presença catarinense na Expointer. “A Cidasc é uma empresa que é referência para o Brasil, garante um trabalho de base e status diferenciado para Santa Catarina, que muitas vezes, é inevitavelmente sentido na abertura de novos mercados. Tem mercados que só compram de Santa Catarina, porque sabem da qualidade e diferencial do nosso Estado e todos esse status sanitário nós devemos aos profissionais da Cidasc”, afirmou Chiodini.
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