Ações idealizadas pelo Comitê Ambiental Cidasc (CAC) e incentivadas pela Diretoria Executiva mostram que sustentabilidade também é tema para o serviço público

Para reduzir o uso de plástico, os copos descartáveis estão sendo substituídos por material reutilizável. Foto: Ascom/Cidasc

A questão ambiental é um dos grandes temas para a humanidade, por suas implicações para a saúde, qualidade de vida e produção de alimentos. O setor agropecuário catarinense está atento ao assunto, inclusive as empresas públicas vinculadas à Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Sape). 

Um exemplo de boas práticas em curso vem da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc). No final de agosto, a empresa apresentou aos colaboradores do Departamento Regional de Criciúma seu plano de gerenciamento de resíduos, durante agenda do projeto Diretoria Itinerante, em que a Diretoria Executiva visita as regionais para acompanhar a execução das metas, alinhar as ações e ouvir os colaboradores. 

Projeto foi apresentado aos colaboradores da Regional de Criciúma, incentivando todos a adotarem práticas mais sustentáveis. Foto: Departamento Regional de Criciúma/Cidasc

Na ocasião, foi apresentada à equipe a iniciativa do CAC – Comitê Ambiental Cidasc – para a busca de uma Cidasc sem Plástico, que é parte dos esforços para tornar a empresa mais sustentável. Cada empregado recebeu um copo e uma caneca com a logo da Cidasc e da campanha de sustentabilidade, que substituirão o uso de copos descartáveis. Participaram os idealizadores do CAC, Wladimir Marcon e Rômulo Bitencourt, representando todos os membros do comitê.

Nas semanas seguintes, os colaboradores lotados em outros departamentos da Cidasc também receberam os itens reutilizáveis. Com esta medida, a empresa economiza recursos financeiros e reduz o volume de lixo gerado. A estimativa é de uma economia de 100 mil copos ao ano, o que equivale a 1581 kg de CO² (o dióxido de carbono, um dos principais gases geradores de efeito estufa). 

Todas as regionais receberão os materiais para substituir os recicláveis, fragmentadoras de papel e balanças para melhor gerenciamento dos resíduos. Foto: Departamento Regional de Criciúma/Cidasc

Além de reduzir o consumo de plástico, para diminuir a pegada de carbono nas atividades da Cidasc, o programa traz ainda aprimoramento no gerenciamento de outros resíduos. Complementando as diretrizes de redução no uso de papel, estão sendo entregues nos departamentos regionais, equipamentos fragmentadores de documentos obsoletos, de modo que o papel possa ser reciclado, mantendo o sigilo de informações sensíveis, conforme prevê a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). 

Cada um dos dezenove departamentos regionais da Cidasc contará também com balanças para pesagem do material para reciclagem, para além do papel. Ao pesar, torna-se possível materializar os efeitos positivos, rumo à neutralização do carbono, em outras palavras, à preservação da qualidade de vida para todas as criaturas no nosso planeta. 

“Em complemento à redução de gastos, formar a cultura de sustentabilidade, de preservação, de manutenção do agro como uma força da natureza, é o que se pretende! E é um trabalho diário, de cada um”, define a presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos.

Um exemplo de resíduo reciclado são os brincos utilizados no Programa de Rastreabilidade Bovina e Bubalina, sistema de identificação individual de animais pioneiro no Brasil e que contribuiu para tornar Santa Catarina referência em sanidade animal.  Os itens utilizados nas atividades de campo, como macacões de uso veterinário, que não são suscetíveis de reaproveitamento e reciclagem convencional, recebem a destinação correta, evitando contaminações ao meio ambiente. 

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