Curso em São Joaquim reforça a prevenção e o monitoramento de pragas, fortalecendo a defesa agropecuária catarinense. Foto: Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal (Dedev).

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), por meio do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal (Dedev), promoveu nos dias 19 e 20 de agosto de 2025, em São Joaquim, o curso público de habilitação de Responsáveis Técnicos (RTs) para emissão do Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) e do Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado (CFOC).

Foto: Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal (Dedev).

O encontro reuniu 42 engenheiros-agrônomos, capacitados para atuar diretamente na certificação fitossanitária de pomares e frutos de maçã – cultura estratégica para a economia catarinense e reconhecida nacionalmente pela qualidade.

Foto: Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal (Dedev).

Conteúdo técnico e foco na cultura da maçã
Durante dois dias de atividades, os participantes aprofundaram conhecimentos em pragas quarentenárias e de importância econômica para a fruticultura, com ênfase em:

  • Neonectria ditissima (Cancro Europeu das Pomáceas) – praga já presente em pomares catarinenses que exige vigilância constante;
  • Erwinia amylovora (Fogo Bacteriano) – praga quarentenária ausente no Brasil, cuja prevenção é prioridade;
  • Moscas-das-frutas e lagartas (Ceratitis capitata, Anastrepha fraterculus e Grapholita molesta) – pragas que impactam a produção e o comércio internacional;
  • Normas internacionais de certificação fitossanitária e emissão de CFO/CFOC, alinhadas à legislação federal e estadual.
Foto: Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal (Dedev).

As aulas foram ministradas por especialistas do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Uva e Vinho, Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri)/Estação Experimental de São Joaquim e técnicos da própria Cidasc, que compartilham conhecimentos teóricos e práticos fundamentais para a defesa vegetal.

Foto: Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal (Dedev).

Fortalecimento da defesa agropecuária catarinense
Para a engenheira-agrônoma e gestora estadual da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Cidasc (Didev), Fabiana Alexandre Branco, a certificação é requisito essencial para a comercialização da fruta e para a credibilidade da produção catarinense.

“A certificação fitossanitária, realizada por meio da emissão do CFO e do CFOC, é um instrumento oficial de defesa vegetal que garante que a maçã produzida em Santa Catarina esteja conforme as exigências legais e fitossanitárias nacionais e internacionais. É por meio dela que asseguramos a condição de pomares inspecionados e livres de pragas quarentenárias, possibilitando a comercialização segura da fruta e a manutenção do acesso aos mercados mais exigentes. Este curso fortalece a rede de engenheiros-agrônomos habilitados a executar esse trabalho essencial para a fruticultura catarinense”, destaca Fabiana.

Foto: Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal (Dedev).

Apoio institucional
A realização do curso contou também com o apoio do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina (Crea-SC), que forneceu materiais e estrutura de apoio aos participantes. A parceria reforça a integração entre as entidades representativas da engenharia e a defesa sanitária vegetal, valorizando a atuação profissional e o compromisso com a qualidade da produção agrícola catarinense.

Foto: Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal (Dedev).

Compromisso com a defesa vegetal
A iniciativa integra a Política Estadual de Defesa Sanitária Vegetal (Lei n.º 17.825/2019) e está alinhada à Lei Federal n.º 8.171/1991, regulamentada pelo Decreto n.º 5.741/2006, que organiza o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária.

“Com a formação dos novos RTs, a Cidasc fortalece a prevenção, a certificação e o monitoramento de pragas na cultura da maçã, garantindo a sustentabilidade da produção e mantendo a posição de destaque da fruta catarinense no Brasil e no mercado internacional”, finaliza Fabiana.

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Alessandra Carvalho
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