Foto: Ascom/Cidasc.

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) confirmou nesta semana um foco de raiva em bovinos na localidade de Boa Esperança, no município de Major Gercino.

A raiva é uma doença grave e fatal, que pode ser transmitida aos seres humanos por meio da saliva de animais infectados, principalmente por morcegos hematófagos. Outros mamíferos infectados, como os bovinos, caprinos e equinos também podem transmitir a doença aos humanos de forma acidental. Por isso, em caso de suspeita, não toque no animal e comunique o Serviço Veterinário Oficial (SVO), em Santa Catarina é a Cidasc.

Fique atento caso seus animais apresentarem os seguintes sinais clínicos: andar cambaleante, tremores, salivação excessiva e isolamento.

A existência de furnas ou outros locais que possam servir de abrigo aos morcegos hematófagos deve ser comunicada à Cidasc, assim como a ocorrência de animais espoliados (“mordidos” por morcegos).

A equipe da Cidasc está monitorando a situação e orienta os produtores da região a vacinar imediatamente seus bovinos, ovinos, caprinos e equinos, e a ficar atentos a animais com comportamento anormal.

Raiva:

É uma doença transmissível que atinge mamíferos como cães, gatos, bois, cavalos, macacos, morcegos e também o homem. É causada por um vírus que ataca o sistema nervoso central, levando à morte após pouco tempo de evolução. 

A transmissão da raiva ocorre quando a saliva do animal infectado entra em contato com pele ou mucosa por meio de mordida, arranhão ou lambedura do animal. Os sintomas da raiva variam conforme a espécie, quando acomete animais carnívoros, eles se tornam agressivos e, quando ocorre em animais herbívoros, as manifestações são de paralisia. Em caso de agressão por animal, deve-se procurar o serviço de saúde mais próximo. Fonte: Dive Santa Catarina.

+Informações: https://www.cidasc.sc.gov.br/defesasanitariaanimal/programas/controle-da-raiva-e-vigilancia-para-encefalopatias-transmissiveis/

A Cidasc reforça a orientação aos produtores para manterem em dia a vacinação de seus animais, uma medida que não apenas protege o rebanho, mas também resguarda a saúde humana.

Abaixo, apresentamos algumas orientações sobre a aplicação da vacina.

Um guia rápido sobre a vacina da raiva em bovinos:

A vacina anti-rábica deve ser aplicada anualmente nos animais domésticos e de criação. Vacine ovinos, bovinos, caprinos e equinos com mais de 90 dias de vida. Quanto à vacinação de cães e gatos, consulte o médico-veterinário. Abaixo, orientações para cada situação envolvendo animais de criação. 

Animal nunca foi vacinado contra raiva:

1. Vacine;
2. Dê uma dose de reforço em 30 dias;
3. Em caso de raiva na região, faça reforços a cada 180 dias. Caso não haja focos de raiva na região, o reforço é anual.

Animal foi vacinado alguma vez, mas não vinha recebendo o reforço anual:

1. Vacine;
2. Dê uma dose de reforço em 30 dias;
3. Em caso de raiva na região, faça reforços a cada 180 dias. Caso não haja focos de raiva na região, o reforço é anual.

Animal foi vacinado e não deu continuidade aos reforços:

1. Vacine agora;
2. Em caso de raiva na região, faça reforços a cada 180 dias. Caso não haja focos de raiva na região, o reforço é anual.

Animal foi vacinado e está dentro do prazo do reforço:

1. Aguarde o prazo para vacinar.

Conservação da vacina:

Atenção para a conservação da vacina, pois ela precisa de refrigeração. Tanto na hora de guardar quanto de transportar o produto para a propriedade, ela precisa ser mantida entre 2 °C e 8 °C. Ela perde eficácia se guardada depois que o frasco é aberto, por isso o que resta no vidro aberto não pode ser guardado para o momento da aplicação do reforço. 

Atenção! A vacina da raiva deve ser reforçada anualmente. 

Notifique à Cidasc sempre que aparecer sintomatologia nervosa nos animais e nunca manipule animais suspeitos, porque existe o risco de contágio através da saliva.

Mais informações à imprensa:
Alessandra Carvalho
Assessoria de Comunicação – Cidasc
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