
A presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Celles Regina de Matos, recebeu na terça-feira, 15 de abril, gestor de comércio exterior, especialista em negócios que envolvem o couro e outros produtos relacionados à exportação de derivados da cadeia bovina, bem como profundo conhecedor da rastreabilidade bovina, com enfoque em sustentabilidade, Rafael de Andrade. O encontro teve como pauta principal a busca por soluções sustentáveis para garantir produtos rastreáveis, com origem certificada como livre de desmatamento, na cadeia produtiva dos produtos da carne e do couro. Participaram também da reunião, a diretora de defesa agropecuária Cidasc, Débora Reis Trindade de Andrade, e a chefe de gabinete da presidência, Daiane de Araújo Monteiro.

Consultor de organizações não-governamentais como a WWF USA e de empresas dos setores de carne e couro que importam do Brasil, Rafael busca alinhar estratégias e soluções para os diversos elos da cadeia produtiva. Na ocasião, o especialista apresentou o trabalho que está por iniciar em frigoríficos do estado, onde a Cidasc faz a fiscalização. A escolha de Santa Catarina se deve ao fato de que há 16 anos nosso Estado conta com um sistema de rastreabilidade sanitária baseado na identificação individual de bovinos por brincos, sendo até hoje o único estado que possui o sistema já implementado.

O trabalho prevê o uso de análises avançadas de polígonos e alerta de desmatamento integrados ao sistema catarinense de rastreabilidade, permitindo a validação retroativa da origem dos animais, tanto na cadeia de rastreabilidade, quanto na de sustentabilidade. A iniciativa busca garantir maior transparência, atender às exigências do mercado global e preparar o setor produtivo para a entrada em vigor da Regulamentação Europeia contra Commodities Associadas ao Desmatamento (EUDR), prevista para o final de 2025.
Rafael destacou o interesse de uma marca americana de calçados, que utiliza couro produzido em Santa Catarina, em aprimorar seus processos de rastreabilidade. “Há uma grande oportunidade de mostrar ao mundo que o Estado catarinense está à frente na transparência da cadeia produtiva, o que pode, inclusive, ser apresentado como um caso de sucesso na COP 30, em Belém do Pará”, afirmou o especialista.
O trabalho conta ainda com a parceria da empresa Biox Bov/Susten, especializada em rastreabilidade bovina, que poderá realizar uma análise inicial sem custos para validar a origem livre de desmatamento dos animais.
Segundo a presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, “Santa Catarina tem investido continuamente em tecnologias e processos que reforçam a credibilidade de sua produção agropecuária. Essa reunião abre portas para novos avanços que aliam inovação, sustentabilidade e acesso a mercados cada vez mais exigentes. A sustentabilidade está muito próxima de não ser mais um diferencial, mas uma obrigação. A Cidasc está atenta a esses movimentos, o governo do estado é moderno e reconhece a importância desses movimentos”, destaca Celles.
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