
Entre os dias 7 e 11 de abril, a Cidasc recebeu a visita de representantes da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), interessados em trocar experiências com os colegas catarinenses. A missão foi composta pelo engenheiro-agrônomo Carlos Alexandre Mendes Santos, pela médica-veterinária Adriane Morais de Farias da Luz e pela engenheira-agrônoma Gabriela Costa de Sousa Cunha, todos eles fiscais agropecuários estaduais que se dedicam à educação sanitária.
No primeiro dia, o grupo, acompanhado por uma das supervisoras de educação sanitária da Cidasc, engenheira-agrônoma Rosângela Astromecas, foi recebido pela presidente Celles Regina de Matos e pelas diretoras Débora Reis Trindade, de Defesa Agropecuária, e Camila Bolfe, de Planejamento e Inovação. Cada um dos participantes partilhou sua experiência pessoal com a educação sanitária e não faltaram exemplos de como o trabalho educativo ajudou a alcançar as metas da defesa agropecuária.


Recentemente, a Cidasc criou o Departamento Estadual de Educação Sanitária (Desan), o qual foi apresentado aos visitantes pela médica-veterinária Heloísa Alves Melo, também supervisora de educação sanitária da Cidasc. A troca de experiências fortalece a defesa agropecuária no país. “Estas missões, como a realizada entre Adepará e a Cidasc, é de extrema importância para o fortalecimento da atividade. Os intercâmbios permitem que profissionais compartilhem conhecimentos, técnicas e estratégias que têm se mostrado eficazes em suas respectivas regiões, contribuindo para a melhoria contínua das políticas de defesa agropecuária”, afirma Heloísa Alves Melo.

A agenda de trabalho da delegação paraense prosseguiu no Departamento Regional de Lages, onde foram recebidos pelo gestor do Desan, Diego Medeiros Gindri, e o gestor do Departamento Regional Paulo Tarcísio Domatos de Borba. A equipe técnica realizou três visitas técnicas na região, para conhecer as iniciativas educativas que são realizadas pela defesa agropecuária em Santa Catarina.
“Esses intercâmbios não apenas enriquecem o conhecimento técnico dos profissionais envolvidos, mas também fortalecem a colaboração entre os estados, promovendo uma rede de apoio e aprendizado mútuo. A troca de experiências é, portanto, um passo fundamental para a evolução das práticas de defesa agropecuária, garantindo a segurança alimentar e a saúde pública em todo o país” avalia o gestor Diego Gindri.

Outra visita técnica foi realizada no Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV) da Udesc, onde a equipe foi recebida pelo diretor do CAV, André Thaller Neto. Esta instituição é parceria da Cidasc em outro projeto de educação sanitária, o Sanitarista Acadêmico, contribuindo para a formação dos futuros profissionais, bem como para a capacitação dos colaboradores da Cidasc. Lá os participantes da missão acompanharam um curso de capacitação na área da sanidade suídea para médicos-veterinários oficiais e responsáveis técnicos de agroindústrias e visitaram o laboratório oficial de análises de sementes.
Os visitantes foram a uma escola em São José do Cerrito que é parceira da Cidasc no projeto Sanitarista Júnior há quatro anos. O projeto é desenvolvido na Cidasc desde 2015 com estudantes de ensino fundamental em dezenas de instituições de ensino. Na escola, os visitantes puderam ouvir os relatos dos professores e alunos sobre o projeto.

Outro propósito da visita técnica foi conhecer a experiência da Cidasc na implementação da rastreabilidade bovina e bubalina. Para tanto, os visitantes paraenses acompanharam os colegas da Cidasc em visitas a três propriedades rurais da região, observando o sistema catarinense de rastreabilidade bovina na prática, para ajudar na implantação da rastreabilidade bovina em andamento no Estado do Pará.

A missão da Adepará foi recebida também no Departamento Regional de São Joaquim pelo gestor regional Maykon Cechinel Nunes. A região é a maior produtora de maçãs do Brasil, resultado alcançado pela dedicação dos produtores e pelo bom trabalho em sanidade vegetal. Um exemplo é a campanha “Todos contra o Cancro Europeu”, apresentada aos colegas paraenses. Trata-se de uma ação conjunta público-privada, que tem mantido sob controle a temida doença das macieiras, preservando a economia regional, voltada especialmente para a produção e beneficiamento de maçãs.

Ainda em São Joaquim, os visitantes conheceram as instalações da Cooperserra, certificada com o Selo de Conformidade Cidasc (SCC). A cooperativa presta assistência técnica, beneficia e comercializa a produção de maçãs de agricultores familiares, além de produzir derivados como suco de maçã e chips desidratados, produtos que são fornecidos para a merenda escolar de diversos municípios do Brasil.


O último ponto da agenda foi cumprido na sede da Cidasc em Florianópolis, onde os visitantes se reuniram com o gestor do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Animal, Rosemberg Tartari, e o gestor estadual da Divisão da Defesa Sanitária Animal, Diego Rodrigo Torres Severo, que apresentaram o sistema de rastreabilidade bovina e bubalina. Santa Catarina foi pioneira em identificar individualmente todos os animais destas espécies, há 17 anos.
Esta experiência tem despertado o interesse de muitas agências de defesa agropecuária de outros estados, no momento em que há previsão de implementar o rastreio em todo o rebanho do país para atender a demanda do mercado internacional. Ainda foi possível fazer um resgate histórico do projeto Sanitarista Júnior, em conversa com a engenheira-agrônoma da Cidasc Patrícia Almeida Barroso Moreira, idealizadora do projeto e responsável por sua condução durante vários anos.
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