Foto: Vinicius Morales Porto

No dia 30 de janeiro, se encerra o período para o plantio da soja nas regiões II e III, que correspondem ao Oeste e Planalto Norte Catarinense (veja o mapa abaixo). Na região IV, que abrange o Meio Oeste, Serra, Vale do Itajaí e boa parte do litoral, o prazo terminou em 10 de janeiro. Para a região I, que corresponde ao Sul de Santa Catarina, a data final é 10 de fevereiro. 

O calendário de plantio é parte das ações do Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática, que em Santa Catarina é executado pelo Departamento Estadual de Defesa Vegetal (Dedev) da Cidasc. O cronograma estabelece períodos para plantio e para o vazio sanitário, em que não é permitido manter vivas plantas de soja em qualquer estágio de desenvolvimento, de modo que a praga não encontre planta hospedeira e que seu ciclo de reprodução seja dificultado. Em Santa Catarina, a Cidasc definiu quatro regiões e estabeleceu datas diferenciadas, baseadas em características locais.  

Além de seguir as datas estabelecidas, o produtor rural precisa fazer o cadastro dos plantios, cujas informações são importantes para o trabalho de defesa sanitária. O registro pode ser feito na plataforma Conecta Cidasc, informando: 

  • Identificação da propriedade e seu proprietário;
  • Endereço da propriedade e coordenadas geográficas;
  • Identificação do produtor, contatos e seu vínculo com a propriedade (proprietário, arrendatário, meeiro, etc.);
  • Finalidade do plantio;
  • Cultivar, área e data do plantio;
  • Data estimada para a colheita.

Para quem faz o preenchimento utilizando o smartphone, dentro da propriedade, há maior facilidade para informar as coordenadas geográficas, pois o próprio aparelho pode fazer esta identificação se o GPS estiver ativado. 
 O cronograma e  mapa interativo das regiões, com consulta por município, e as orientações para o cadastro podem ser acessadas pelo link  https://x.gd/sQB2f . As informações que a Cidasc recebe do produtor são protegidas, de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e são utilizadas para orientar o trabalho da defesa sanitária vegetal.

Mais informações à imprensa:
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