Foto: Departamento Regional de Lages/Cidasc

Nesta sexta-feira, 22 de novembro, o apicultor José Morello Scariott recebeu o Selo ARTE para o mel silvestre que produz na Fazenda MMM, em São José do Cerrito. A solenidade foi realizada na propriedade, com a presença de amigos e da equipe da Cidasc. Com o selo, o mel silvestre da Fazenda MMM, de São José do Cerrito, pode ser comercializado em todo o país.

O certificado foi entregue ao produtor pelo diretor de Desenvolvimento Institucional da Cidasc, Bernard Borchardt, e pelo gestor do Departamento Regional de Lages, Paulo Tarcísio de Borba. Este é o 36º produto da região de Lages que recebeu a distinção. 

O Selo ARTE foi criado em 2018 e é um reconhecimento conferido a produtos de origem animal, fabricados de forma artesanal, e que respeitam as características regionais e culturais. Com o selo, os produtos ganham a possibilidade de serem comercializados em todo o território nacional, ampliando o mercado e a visibilidade para as pequenas indústrias artesanais. 

Para receber o Selo ARTE, é preciso demonstrar que o processo de fabricação é predominantemente manual, com matérias-primas de origem animal, produzidas na propriedade onde a unidade de processamento está localizada ou que sejam de origem determinada. Além disso, a agroindústria precisa estar inscrita no Serviço de Inspeção Municipal (SIM) ou Serviço de Inspeção Estadual (SIE) e demonstrar também a adoção de Boas Práticas de Fabricação. O processo produtivo deve restringir o uso de ingredientes industrializados ao mínimo necessário. Não são permitidos corantes, aromatizantes e outros aditivos considerados cosméticos.

Em Santa Catarina, além dos municípios, compete à Cidasc a concessão do selo ARTE, ação que tem sido realizada por meio de profissionais vinculados ao Departamento Estadual de Inspeção de Produtos de Origem Animal – Deinp, que atuam no fomento e na verificação do cumprimento dos requisitos relacionados aos selos ARTE. A companhia tem estimulado os produtores a solicitarem o selo, contribuindo para a ampliação de comércio, agregação de valor, validação e reconhecimento do “saber fazer” das agroindústrias catarinenses.

No estado, já há 255 produtos com Selo Arte. Queijos, méis e produtos à base de carne suína são os mais presentes na lista, mas há também outros produtos lácteos, à base de pescado e de carne de aves. Quem recebeu o Selo Arte nos anos anteriores, relata um impacto positivo nas vendas, pela possibilidade de ingressar em novos mercados e ampliar negócios. Algumas agroindústrias abriram outros pedidos para receber o selo para novos produtos, devido à experiência positiva.

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