A presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Celles Regina de Matos, e a médica-veterinária Flávia Klein, coordenadora estadual da Inspeção de Abatedouros Frigoríficos de Ruminantes e do Programa Novilho Precoce da Cidasc, receberam na quinta-feira (07/11), na sede da Cidasc, em Florianópolis, os vereadores Carlinho Lorenzini e Valdecir Piton, do município de Iraceminha. A visita teve como objetivo aprimorar a implantação do Programa Novilho Precoce naquele município e destacar a repercussão positiva da participação da Cidasc em um dia de campo realizado em Iraceminha, em setembro deste ano, o que mobilizou toda uma região.
Durante o encontro, os vereadores compartilharam práticas de manejo desenvolvidas por produtores da região, que possibilitaram aos animais recém-desmamados atingir rapidamente o peso ideal para a fase de terminação. “O incentivo ao Programa Novilho Precoce fortalece essa técnica, permitindo reduzir ainda mais a idade de abate dos novilhos, com cobertura de gordura adequada e animais mais jovens, o que representa um excelente recurso para a criação de animais de alta qualidade”, afirmaram os vereadores.
A presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, enfatizou a importância da parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc). Segundo ela, as reuniões realizadas pela Cidasc e pelo presidente do Sistema Faesc/Senar, José Zeferino Pedrozo, em municípios como Lages, Joaçaba, Chapecó, Ituporanga, Mafra e Braço do Norte, nos meses de agosto e setembro, foram essenciais para o desenvolvimento do programa.
“Esses encontros são fundamentais para o sucesso do Programa Novilho Precoce. Com o apoio da Faesc, conseguimos levar assistência técnica aos produtores, atendendo melhor suas necessidades. Precisamos continuar expandindo e divulgando o programa para alcançar mais comunidades e agregar ainda mais valor ao nosso produto”, declarou Celles.
Ela destacou que, em Santa Catarina, a maioria das propriedades é familiar, e o Programa Novilho Precoce representa uma oportunidade para os pequenos produtores aumentarem o valor de suas produções. “Esse programa beneficia toda a cadeia: o produtor consegue um animal com maior valor agregado, o frigorífico recebe carcaças bem conformadas e saudáveis, e o consumidor leva para casa uma carne de alta qualidade, com mais suculência, maciez e equilíbrio entre gordura e proteína. O Programa Novilho Precoce é tão bom que, além de trazer produtividade e renda ao produtor rural, ainda contribui para a redução da emissão de gases de efeito estufa, o que é muito importante para a saúde ambiental’, completou a presidente.
Flávia Klein, coordenadora do programa, ressaltou que a participação da Cidasc nas reuniões foi fundamental para divulgar dados sobre o Programa Novilho Precoce e o potencial de crescimento do programa em diferentes regiões do Estado. “A parceria com a Faesc tem sido essencial para aprimorar o programa e levar conhecimento ao produtor rural”, destacou Flávia.
Ela também reforçou a importância de ampliar o cadastro de produtores para que possam acessar as bonificações de 3,5% ou 2,8% oferecidas pelo programa. “Esse incentivo representa um incremento médio de R$ 150,00 por carcaça abatida, uma excelente alternativa para o aumento da renda do produtor catarinense, além de estimular o melhoramento do rebanho bovino do Estado, resultando em uma carne de qualidade superior para o consumidor”, concluiu Flávia.
“Para o futuro breve, novas etapas e parcerias estão sendo construídas e se prevê que o exemplo do município de Iraceminha possa ser seguido por muitos outros municípios, em várias regiões do Estado”, finaliza Celles.
O Programa incentiva o melhoramento da cadeia produtiva de bovinos em Santa Catarina, estimulando a comercialização de novilhos superprecoces e precoces no Estado. A produção do novilho precoce além de ser uma forma de melhorar a rentabilidade do produtor rural ou do estabelecimento, também traz grandes vantagens para a cadeia produtiva e para a economia do país, porque aumenta a qualidade do produto final e facilita a entrada da carne brasileira no mercado externo.
Objetivos:
– Viabilizar a atividade pecuária através do aumento da produtividade;
– Diminuir o déficit de carne bovina no Estado;
– Aumentar o emprego no meio rural;
– Gerar renda ao produtor rural por meio de incentivo financeiro que pode chegar a 3,5% sobre o valor pago pelo Kg de carcaça do animal abatido;
– Melhorar a qualidade da carne ofertada através da redução da idade de abate, da tipificação das carcaças e do controle sanitário.
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