paisagem à beira mar na localidade Itapocorói em Penha (SC), mostrando a silhueta da cidade ao fundo em um fim de tarde ensolarado
Retirada, comércio e consumo de moluscos bivalves estão suspensos na localidade de Itapocorói, em Penha. Foto: Denise De Rocchi

Conforme os laudos emitidos nesta sexta-feira, 20 de setembro, a Cidasc determinou a suspensão da retirada, comercialização e consumo de moluscos bivalves nas localidades de Armação do Itapocorói e Praia Alegre, no município de Penha. A medida abrange ostras, vieiras, mexilhões e berbigões.

As análises laboratoriais indicaram a presença de ficotoxina ácido ocadaico nos moluscos bivalves. Embora a toxina não prejudique estes animais aquáticos, o consumo de sua carne nestas condições pode provocar problemas gastrointestinais em humanos. Os sintomas são enjôo, vômito e diarreia, que podem ser graves em pessoas com saúde mais debilitada.

A Cidasc monitora constantemente as áreas de cultivo de moluscos bivalves, através de análises para detectar a presença de contaminantes microbiológicos e também de ficotoxinas e algas produtoras de toxinas. Ao se alimentar os moluscos podem absorver algas produtoras de toxinas e quando estas toxinas ultrapassam o limite previsto na legislação, as áreas de cultivo são interditadas até que novas análises apontem a mudança do quadro.

Este monitoramento das áreas de cultivo de moluscos bivalves é mais uma iniciativa pioneira da Cidasc, que visa preservar a saúde pública e a maricultura. Santa Catarina é líder na produção de ostras no país e a atenção dada às questões sanitárias é um diferencial que beneficia a comercialização deste produto de origem animal.

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