O mês de setembro foi escolhido para debater e prevenir uma das questões de saúde mental mais delicadas: o suicídio. Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), praticamente todos os casos registrados têm relação com doenças mentais não diagnosticadas ou tratadas inadequadamente, como depressão e transtorno bipolar.
Há, portanto, medidas que podem ser adotadas para ouvir e acolher a pessoa que está em sofrimento e essas ações podem ser integradas ao nosso convívio diário. Durante o mês de setembro, a Supervisão de Segurança, Medicina e Bem Estar no Trabalho da Cidasc disponibilizará um boletim informativo para conscientização sobre o tema.
Os colaboradores receberão informações sobre como identificar fatores de risco e sobre a importância de ouvir e acolher pessoas com pensamentos suicidas. Esse acolhimento, aliado ao acompanhamento de um profissional de saúde mental, é o caminho para a prevenção, mostrando que há alternativas para lidar com os problemas.
Entre os fatores de risco, a ABP lista:
• Diagnóstico de doenças psiquiátricas
• Tentativas prévias de suicídio
• Histórico familiar de comportamento suicida
• Presença de outros comportamentos auto lesivos
• Abuso e dependência de álcool e outras drogas
• Abuso sexual na infância
• Comportamento impulsivo
Além disso, expressões como “gostaria de sumir”, “não aguento mais viver” ou “sinto uma dor que não passa” são sinais que merecem atenção. É um mito a ideia de que a pessoa que fala em se matar esteja apenas tentando chamar a atenção: estas falas podem ser sinais de que a pessoa precisa de apoio. Outros sinais de alerta incluem mudanças drásticas de comportamento, isolamento social, perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas e alterações no sono e no apetite
Recomenda-se ouvir com atenção, sem julgamentos ou comparações. Demonstre que você é alguém de confiança e não desmereça os sentimentos que o outro expressa. Isto pode ajudar a outra pessoa a perceber que não está só e a superar o impulso momentâneo de se matar. Ainda assim, o atendimento profissional é fundamental para tratar as causas do problema e reencontrar o sentido da vida.
Onde buscar ajuda?
A rede pública de saúde conta com equipes de saúde mental, nas unidades básicas de saúde ou nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Alguns planos de saúde também oferecem cobertura para este tipo de atendimento.
Outra forma de apoio é oferecida pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), que atende pelo número 188.
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