Devido ao resultado de novas análises laboratoriais, divulgado nesta sexta-feira, 23 de agosto, a Cidasc decidiu manter a interdição de retirada, comercialização e consumo de moluscos bivalves em duas localidades do litoral: 

  • localidade de Ganchos, em Governador Celso Ramos; 
  • localidade da Ponta do Papagaio, em Palhoça. 

A decisão abrange mexilhões, ostras, vieiras e berbigões. A medida visa proteger a saúde do consumidor, devido à presença de ficotoxinas na água nestas áreas de cultivo. As ficotoxinas não afetam a saúde dos moluscos bivalves, mas são absorvidas por eles quando filtram a água para se alimentarem. 

Nos seres humanos, o consumo da carne de moluscos com ficotoxinas pode provocar problemas digestivos e sintomas como náuseas, vômitos e diarreia, que podem ser graves em pessoas com a saúde mais debilitada. Por isso a recomendação de não consumir os moluscos retirados destas duas localidades até que os testes indiquem alteração do quadro. 

A interdição é temporária e os maricultores não perdem seus animais: uma vez que a presença de algas que produzem ficotoxinas seja menor na água, os moluscos bivalves expelem naturalmente a ficotoxina e podem ser retirados e consumidos. 

A Cidasc é pioneira no monitoramento de áreas de cultivo de moluscos bivalves, atividade desenvolvida por sua Coordenação de Sanidade dos Animais Aquáticos e Abelhas. Continuamente são analisadas amostras para identificação da presença de ficotoxinas e também de agentes microbiológicos. Deste modo, resguarda-se a saúde pública e beneficia-se a maricultura catarinense, pela confiança do consumidor quanto à segurança destes alimentos de origem animal. 

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