Foto: Departamento Regional da Cidasc de Concórdia.

As médicas-veterinárias da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) Vanessa Lucca Alano e Fernanda Zordan Fontana participaram, nesta terça-feira (21/05), da reunião do Comitê Municipal de Sanidade Animal (Comusa) de Concórdia. A Comusa é um órgão com participação de entes públicos e setor produtivo, destinado à promoção da saúde dos animais de produção, beneficiando a pecuária e preservando também a saúde pública. 

Foto: Departamento Regional da Cidasc de Concórdia.

As profissionais da Cidasc, que foram destacadas como primeira e segunda secretárias, quando da reativação do comitê em 2023, trataram sobre o mês alusivo à Promoção da Saúde dos Animais de Produção e dos Vegetais, conforme a Lei Estadual n.º 18.484, de 11 de agosto de 2022. Entre os assuntos abordados pela médica-veterinária da Cidasc, Vanessa Lucca Alano, estão a importância da Rápida Notificação de suspeita de Doença Emergencial Animal (DEA), que tem o objetivo de evitar a disseminação do agente; evitar perdas na produção; controle mais eficaz do foco; preservar a saúde das pessoas; e assegurar a confiança dos mercados. 

Foto: Departamento Regional da Cidasc de Concórdia.

Atualizações sobre as ações da Influenza Aviária, com as ações e atualização das atividades desempenhadas pela Cidasc, nos atendimentos às suspeitas e casos prováveis de Influenza Aviária. O Programa de Vigilância Baseada em Risco (PVBR), com as fiscalizações em propriedades com animais susceptíveis à Febre Aftosa, em propriedades rurais com alta movimentação de animais, denominadas propriedades “hubs” sorteadas, e com critérios de risco, como atividade leiteira, ou de divisas com outras Unidades Federativas; Aplicação de formulário e inspeção clínica dos animais susceptíveis à Febre Aftosa. 

Foto: Departamento Regional da Cidasc de Concórdia.

A médica-veterinária Vanessa palestrou sobre as características clínicas e formas de prevenção da Febre Aftosa e destacou que “nesse mês de maio de 2024 estamos completando 17 anos do reconhecimento internacional de Santa Catarina como Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação, uma conquista de todos os catarinenses”. A profissional destacou que, “como já é praxe, no dia 27 de maio promovemos o VII Fórum Catarinense de Prevenção à Febre Aftosa, na semana em que encerramos as comemorações do Mês da Saúde Animal e Vegetal”, reforçou Vanessa.

Foto: Departamento Regional da Cidasc de Concórdia.

O Fórum Catarinense de Prevenção à Febre Aftosa é uma das ações do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA) e deve ser realizado anualmente para apresentar o tema à sociedade e às entidades representativas do setor produtivo catarinense, visando aprimorar as parcerias público-privadas e fortalecer as medidas de prevenção da febre aftosa, bem como amplificar o marco diferencial da agropecuária de Santa Catarina no mercado mundial. 

O Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA), instituído pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), visa manter o status do país livre de febre aftosa e ampliar as zonas livres sem vacinação nos estados do Brasil. Toda a América do Sul vem passando por significativa e sustentável evolução da sua condição sanitária referente a Febre Aftosa. Hoje, 98% de toda região é livre para a doença com ou sem vacinação, conforme preconizado no Plano Hemisférico de Erradicação da FA (PHEFA), do Panaftosa. O mesmo vem ocorrendo no Brasil, que foi reconhecido em 2018 pela Organização Mundial de Saúde Animal (Omsa) como país livre da enfermidade. 

Recentemente todas as Unidades da Federação deixaram de vacinar seus rebanhos contra a doença e foram declarados nacionalmente como Zonas Livres de Febre Aftosa sem Vacinação pelo Ministério da Agricultura. Essa é a última etapa antes do reconhecimento internacional pela Organização Internacional de Saúde Animal (Omsa), que se reunirá em 2025 para avaliação do pleito brasileiro. O Programa Hemisférico de Erradicação de Febre Aftosa e a transição para o status de livre sem vacinação será um dos temas abordados no VII Fórum Catarinense de Prevenção à Febre Aftosa.

Um segundo tema que será abordado no evento é o Programa de Vigilância Baseado em Risco (PVBR). Nesse trabalho conjunto com o Mapa e a Corb Science, foram realizadas mais de 3.700 vistorias, promovendo o levantamento de informações sobre os padrões de biosseguridade dessas propriedades. A análise dos dados coletados a campo permitiu identificar possíveis pontos de vulnerabilidade nos estabelecimentos rurais, além de embasar o desenvolvimento de estratégias eficazes para gestão dos riscos. Almejamos, assim, não apenas fortalecer a biosseguridade dos estabelecimentos rurais, mas também promover maior engajamento dos produtores na detecção precoce de doenças e torná-los parceiros ativos do sistema de vigilância, contribuindo para a saúde e segurança do setor agropecuário na totalidade.

Devido à importância que a manutenção da condição sanitária de Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação representa para toda a sociedade catarinense, convidamos todas as partes interessadas relacionadas à Febre Aftosa, bem como o público, para participar do VII Fórum Catarinense de Prevenção à Febre Aftosa, de forma virtual, através do YouTube da Defesa Civil de Santa Catarina ou, presencialmente, nas diversas salas de transmissão distribuídas em vários municípios do Estado.

Ressaltado que todas as ocorrências sanitárias envolvendo zoonoses, ou seja, enfermidades que afetam os animais e os seres humanos, são comunicadas à Secretaria Municipal de Saúde, Setor de Vigilância Epidemiológica, para a adoção dos protocolos de saúde humana junto aos Produtores e Familiares que tiveram contato com os animais, para fins da manutenção e da preservação da Saúde Pública.

O encontro, no auditório da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), anexo ao Departamento Regional da Cidasc de Concórdia, reuniu produtores rurais, membros da secretaria municipal de agricultura, da Polícia Militar Ambiental, do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa), médicos-veterinários das Agroindústrias Regionais, médico-veterinário da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), entre outras entidades. Participaram da reunião o presidente Anselmo Antônio Lodea e o vice-presidente Mauro Martini.

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Alessandra Carvalho
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