Foto: Ascom/Cidasc.

No período de 02 a 04 de abril de 2024, a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), com a colaboração do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), promoveu um treinamento teórico e prático, intitulado “Plano de Vigilância e Atendimento à Suspeita de Síndrome Hemorrágica”, para o atendimento à suspeita de doenças em suínos. O evento foi realizado no município de Feira de Santana, na Bahia, e contou com a participação dos médicos veterinários da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), César Augusto Barbosa de Macedo e Mateus Doacir Girardello, que foram convidados para atuarem como palestrantes e instrutores.

Foto: Ascom/Cidasc.

Os médicos veterinários da Cidasc, juntamente com os profissionais do Mapa, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da ADAB, uniram esforços para compartilhar conhecimentos e experiências no âmbito da sanidade suídea. Durante o treinamento, foram abordados pelos profissionais da Cidasc temas fundamentais, como a interface do serviço veterinário estadual e agentes de manejo populacional de animais asselvajados, bem como o manuseio de insensibilizador de festim, técnica de necropsia e colheita de material.

Foto: Ascom/Cidasc.

Esses temas são de extrema importância para garantir a proteção da suinocultura e da economia do país, especialmente diante de doenças de notificação obrigatória, como a peste suína clássica e a peste suína africana. O Brasil é reconhecido como o quarto maior produtor e exportador mundial de carne suína, destacando-se pelo seu potencial na produção de suínos. Portanto, a iniciativa de capacitação contínua dos profissionais é essencial para fortalecer a segurança e a competitividade do setor.

Foto: Ascom/Cidasc.

Este treinamento representa mais um passo na busca pela excelência e pela proteção da saúde animal e da economia do país. A colaboração entre os profissionais da Bahia e de Santa Catarina é um exemplo inspirador de cooperação e compartilhamento de conhecimento que beneficia a todos os envolvidos. O médico veterinário da Cidasc, César Augusto Barbosa de Macedo, comenta que “Santa Catarina é referência quando o assunto é sanidade animal, tanto que em 2022, a Cidasc, com o apoio de diversas entidades, realizou, em Presidente Getúlio, o exercício simulado de emergência sanitária focado na Peste Suína Africana (PSA)”.

Foto: Ascom/Cidasc.

Durante o exercício prático, organizado pela ADAB, os participantes realizaram algumas ações previstas no Plano de Vigilância e de Atendimento à Suspeita de Síndrome Hemorrágica, como a inspeção em suínos, técnica de insensibilização, necropsia e colheita de material para exames laboratoriais. “Deste modo, os médicos veterinários estarão treinados e preparados para agir caso ocorra algum caso de doença de notificação obrigatória”, complementa o médico veterinário da Cidasc, César Augusto Barbosa de Macedo.

Foto: Ascom/Cidasc.

Doenças como a Peste Suína Africana (PSA) e a Peste Suína Clássica (PSC) geram um impacto para o agronegócio. Além da perda de animais para o produtor, ocorre um prejuízo coletivo: a suspensão do status sanitário de livre de certas doenças, que impacta diretamente na comercialização da carne, principalmente para o exterior. O efeito econômico não se limitaria ao setor rural, pois o agronegócio tem participação importante no Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados e na movimentação de toda a cadeia produtiva. 

Foto: Ascom/Cidasc.

Mais informações à imprensa:
Alessandra Carvalho e Jaqueline Vanolli
Assessoria de Comunicação – Cidasc
Fone: (48) 3665 7000
ascom@cidasc.sc.gov.br
www.cidasc.sc.gov.br
www.facebook.com/cidasc.ascom
https://www.instagram.com/cidascoficial/
Ouvidoria: 0800 644 8500